Bolsonaro reitera que a partir de janeiro o preço do arroz deve se normalizar
Em setembro, a demanda tanto no mercado interno como de outros países, impulsionada pela pandemia da covid-19, puxou para cima os preços do grão
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a repetir nesta quarta-feira (4) a previsão de que, a partir de janeiro, o preço do arroz deve se normalizar. Em setembro, a demanda tanto no mercado interno como de outros países, impulsionada pela pandemia da covid-19, puxou para cima os preços do grão. Desde então, Bolsonaro tem garantido que o preço voltará aos níveis normais no início de 2021.
“O agronegócio é o nosso orgulho. Alguns reclamam que estamos exportando muito e sobe o preço de algumas coisas aqui dentro. Mas tem setor do agronegócio, como o do arroz, que era deficitário. Agora, espera que se normalize porque cada vez mais estão investindo”, disse ele a apoiadores na manhã desta quarta-feira
O presidente agradeceu a um apoiador que afirmou ser produtor rural. Ele também repetiu que o homem do campo foi essencial para garantir o fornecimento de arroz durante a pandemia, mesmo que com preço elevado.
Bolsonaro minimizou ainda a alta nos preços do grão, indicando que, no setor de agronegócio brasileiro, o grão representa “pouca coisa”. “Quem critica não que ir para o campo plantar, não sabe dos riscos. Se vocês tivessem ficado em casa durante a pandemia o arroz não estaria mais de R$ 30 o saco de 5kg (porque) não teria arroz. Espero em janeiro regularizar essa questão. No agronegócio, o arroz é pouco coisa.”
Para os apoiadores, Bolsonaro assegurou ainda que o campo e também a indústria estão “indo bem”.
Em setembro, para conter o avanço do preço do arroz, a Câmara de Comércio Exterior (Camex), do Ministério da Economia, decidiu pela isenção, até o final do ano, da alíquota de importação para uma cota de 400 mil toneladas de arroz.
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