Ramirez é afastado após acusação de racismo; presidente do Bahia liga para Gerson
Clube afirmou que o jogador negou "veementemente a acusação e a ele está sendo dada a oportunidade de se defender de algo tão grave"
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O Bahia informou, por intermédio de uma nota, que o jogador colombiano Índio Ramirez foi afastado dos trabalhos da equipe após a denúncia de racismo feita por Gerson, do Flamengo, durante o jogo realizado, no domingo (20), no Maracanã.
O clube afirmou que o jogador negou “veementemente a acusação e a ele está sendo dada a oportunidade de se defender de algo tão grave”. Segundo a nota, “é indispensável, imprescindível e fundamental que a voz da vítima seja preponderante em casos desta natureza. Assim, decidiu afastar imediatamente o jogador das atividades da equipe até a conclusão da apuração.”
O lance ocorreu após um gol do Bahia. Ramirez teria “provocado” o flamenguista e usado injúria racial: “Cala a boca, negro”. Na hora do ocorrido, Gerson ficou indignado e queria tirar satisfação, o que gerou um dos tantos atritos da partida.
A bronca de Gerson acabou ocasionando um bate-boca com Mano Menezes. O técnico do Bahia defendeu seu jogador e os microfones da transmissão de TV captaram ele dizendo que o colombiano era “novo e ia aprender”, além de afirmar que o flamenguista estaria usando de “malandragem”.
Após o jogo, no qual o Flamengo venceu por 4 a 3, o treinador foi demitido depois da quinta derrota consecutiva e sete jogos sem vitória. O time baiano é apenas o 16º colocado no Campeonato Brasileiro.
A nota do clube se encerra com a informação de que o presidente Guilherme Bellintani ligou para Gerson a fim de prestar solidariedade.
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