Filha faz vaquinha para pagar tratamento do pai acamado, em Limeira
Seu Leandro foi diagnosticado com síndrome de Guillain-Barré (SGB), doença capaz de provocar fraqueza muscular generalizada e paralisia
Em outubro de 2020, Leandro Pires de Carvalho, de 55 anos, morador de Limeira, sofreu um Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI) e ficou internado por quase dois meses na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa. Devido a complicações do problema, ele foi diagnosticado com síndrome de Guillain-Barré (SGB), doença autoimune capaz de provocar fraqueza muscular generalizada, e até mesmo paralisar o corpo. Para se recuperar, ele precisa de um tratamento com uma equipe multidisciplinar com fonoaudiólogo e fisioterapeuta. Sem condições de arcar com o valor, a filha dele, Gabriele, tenta arrecadar doações por meio do site vakinha virtual.
No site, ela explica que o tratamento é disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), no entanto é muito demorado. “Eles [o SUS] não fazem a fisioterapia e a fonoaudiologia nele, apenas orientam a família como fazer. Mas o problema do meu pai necessita de acompanhamento especial. Além disso ele desenvolveu na UTI, uma ferida na região sacral, dificultando para nós o tratamento em casa”, relata.
Gabriele explica ainda que a família contratou profissionais particulares, mas o tratamento fica muito caro, cerca de R$ 10 mil. “O custo fica alto para nós, mas sem esses tratamentos mais intensos ele ficará ainda mais tempo acamado”.
Seu Leandro não é aposentado e a esposa, é dona de casa. Gabriele, que é filha única e o marido, ajudam como podem, com seus salário e algumas rifas. A esperança é que com a campanha, seja possível arrecadar o valor do tratamento.
“Por se tratar de um tratamento longo resolvi pedir ajuda. É um momento difícil, mas eu creio que meu pai vai vencer, e faremos de tudo para ele ter um tratamento de excelência para logo ficar de pé de novo”, finaliza.
Até o momento, foram arrecadados R$.1.665.
As doações podem ser feitas no site www.vakinha.com.br/vaquinha/tratamento-leandro-sindrome-de-guillan-barre.
* Texto: Mayta Castilho
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