Biden: se Rússia continuar interferindo em nossa democracia, tomarei mais medidas
O chefe da Casa Branca ponderou, contudo, que não tem a intenção de iniciar uma escalada de tensões com a Rússia
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta quinta-feira, 15, que está pronto para tomar novas medidas contra a Rússia caso o governo de Vladimir Putin “continue interferindo” na democracia americana. Hoje, a Casa Branca anunciou sanções contra Moscou por suposta interferência nas eleições presidenciais de 2020, em que o democrata disputou o cargo com o ex-presidente Donald Trump.
“Não podemos permitir que uma potência estrangeira interfira impunemente em nosso processo democrático”, declarou Biden durante um pronunciamento. O chefe da Casa Branca ponderou, contudo, que não tem a intenção de iniciar uma escalada de tensões com a Rússia.
Biden disse que avisou Putin, durante uma ligação telefônica no começo desta semana, que os EUA estavam se preparando para retaliar Moscou. De acordo com democrata, porém, a conversa foi “sincera e respeitosa”. O mandatário americano afirmou ter dito ao líder russo que Washington poderia ter ido além com as sanções, mas que ele optou por não fazer isso.
Por meio de decreto, as sanções a Moscou proibirão instituições financeiras dos EUA de comprar diretamente novos títulos soberanos emitidos pelo banco central russo e do fundo soberano da Rússia a partir de 14 de junho. De acordo com o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, uma série de medidas de retaliação será adotada pelo país em resposta à ofensiva americana.
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