Travestis espancavam vítimas de extorsão em hotéis de luxo
Uma delas chegou a pagar R$ 22 mil para não ter fotos divulgadas pelas criminosas. Os encontros eram agendados por meio de aplicativos, em Brasília
Câmeras de segurança de hotéis de Brasília flagraram a ação de uma quadrilha formada por travestis nos primeiros meses deste ano. De acordo com as investigações conduzidas pela 5ª Delegacia de Polícia (área central), o grupo marcava encontros em estabelecimentos de luxo do Setor Hoteleiro Sul, filmava as relações sexuais e, em seguida, espancava e extorquia as vítimas. Uma delas chegou a pagar R$ 22 mil para não ter as imagens divulgadas pelas criminosas.
Os encontros eram agendados a partir de aplicativos de relacionamentos e sites de prostituição. Geralmente, elas agiam em bandos de até quatro pessoas. Enquanto uma atendia o cliente, as demais prestavam auxílio, fazendo fotos e vídeos das cenas de sexo. Ainda dentro do quarto, a vítima era extorquida e, mesmo cooperando, acabava sendo agredida.
Segundo o delegado-chefe da 5ª DP, Gleyson Gomes Mascarenhas, há casos de pessoas que fizeram sucessivos pagamentos para não ter o material revelado. “As investigadas escolhiam quem tinha alto poder aquisitivo, normalmente homens casados que poderiam ceder às pressões”, detalhou.
Há indícios de que a quadrilha chegou ao Distrito Federal em 2018. A primeira ocorrência, no entanto, só foi registrada na polícia em janeiro deste ano. Na capital federal, foram identificadas três vítimas, entre elas médicos.
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