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Uefa tira final da Liga dos Campeões de Istambul e leva para a Cidade do Porto

Duelo inglês entre Manchester City e Chelsea será no Estádio do Dragão, no próximo dia 29


Por Estadão Conteúdo Publicado 13/05/2021
Foto: Divulgação/FC Porto

A pouco mais de duas semanas para sua realização, a final da Liga dos Campeões da Europa teve sua sede alterada nesta quinta-feira (13). A Uefa anunciou que Istambul, na Turquia, foi trocada pela Cidade do Porto, em Portugal. Assim, o duelo inglês entre Manchester City e Chelsea será no Estádio do Dragão, no próximo dia 29. Pelo segundo ano seguido, a entidade é obrigada a transferir o local da decisão devido à pandemia do novo coronavírus. A Turquia está em isolamento nacional rígido desde o fim de abril.

Além disso, a entidade anunciou que destinará 6 mil ingressos para cada clube. O Estádio do Dragão tem capacidade para 50 mil pessoas. “A capacidade do estádio para o jogo vai ser finalizada e confirmada oportunamente, em cooperação com as autoridades portuguesas e com a Federação Portuguesa de Futebol (FPF). No entanto, os torcedores das equipes finalistas vão poder comprar bilhetes através dos clubes da forma habitual, estando 6 mil bilhetes disponíveis por clube, que vão ser colocados à venda o mais rapidamente possível, a partir de hoje (quinta-feira)”, informou a Uefa em um comunicado oficial.

O principal motivo para a mudança é a inclusão da Turquia na lista vermelha do Reino Unido. Isso quer dizer que as delegações dos dois clubes e torcedores ingleses seriam obrigados a cumprir quarentena de 10 dias, caso a final fosse realizada no estádio Olímpico Atatürk, em Istambul. Isso atrapalharia o planejamento das seleções para a Eurocopa, que começará no dia 11 de junho.

A Cidade do Porto e o Estádio do Dragão vão, assim, acolher a terceira final de uma Liga dos Campeões em Portugal, sendo a segunda consecutiva, já que há pouco menos de um ano, precisamente por causa da crise mundial de saúde pública por conta da covid-19, a Uefa optou por realizar uma fase final, a partir das quartas, em Lisboa, nos estádios da Luz e José Alvalade.

A situação da pandemia em Portugal, que promoveu diversos “lockdowns” ao longo dos últimos meses, é controlada. O país ibérico teve 840 mil casos, registrando 16.998 mortes até quarta-feira (12). Além disso, 29% da população já recebeu a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus, enquanto que 11% já tomou a segunda.

O governo britânico ainda tentou levar a final para o estádio de Wembley, em Londres, mas não houve consenso com a Uefa. Portugal surgiu como solução para a entidade europeia, preocupada com seus patrocinadores e emissoras detentoras dos direitos de transmissão.

“Espero que a final seja um símbolo de esperança no ressurgimento da Europa de um período difícil e que os torcedores que viajam para o jogo possam mais uma vez dar voz para mostrar esta final como a melhor do futebol de clubes. Aceitamos que a decisão do governo britânico de colocar a Turquia na lista vermelha para viagens foi tomada de boa fé e no melhor interesse de proteger seus cidadãos da propagação do vírus, mas também nos representou um grande desafio na preparação uma final com duas equipes inglesas”, disse o esloveno Aleksander Ceferin, presidente da Uefa.

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