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Revezamento da tocha deixa ruas de Tóquio para evitar avanço da covid

Tóquio recebe o símbolo olímpico após a chama passar por 46 cidades do país


Por Folhapress Publicado 29/06/2021
Foto: Reprodução/COI

O revezamento da tocha olímpica não irá passar pelas ruas de Tóquio entre os dias 9 e 16 de julho. A medida, decretada pela prefeitura local, visa não incentivar aglomerações e faz parte do conjunto de determinações para conter o aumento das infecções pela covid-19.

O Comitê Organizador dos Jogos e a prefeitura ainda vão decidir juntos como será o revezamento a partir do dia 17 de julho até a cerimônia de abertura, no dia 23. Eventos públicos dependerão do estágio em que estiver a pandemia na cidade.

Tóquio recebe o símbolo olímpico após a chama passar por 46 cidades do país. Durante essa etapa, muitas outras áreas reduziram os eventos públicos da tocha para que não houvesse aglomerações. Tóquio, por sua vez, passou por estado de emergência por cerca de dois meses, desde o final de abril. Neste momento, há um estado de quase emergência, que irá terminar em 11 de julho. No entanto, desde que o estado de emergência terminou, no último dia 20, a capital japonesa tem registrado aumento diário de casos de coronavírus. Na quarta-feira passada (23), Tóquio teve 619 novas infecções, o maior número em cerca de 30 dias. Nesta terça-feira (29), mais 476 casos foram confirmados. Isso ligou o sinal de alerta nas autoridades da cidade por causa da aproximação do início da Olimpíada.

Nos primeiros oito dias da tocha olímpica na cidade, a programação era que o revezamento passasse pelas ilhas e pela área de Tama, subúrbio com forte apelo turístico na parte oeste de Tóquio. Por conta das restrições, cerca de 600 pessoas designadas anteriormente para conduzir o artefato não poderão correr em vias públicas. Esse público deve apenas participar de uma cerimônia no destino final em cada dia.

Antes do início do revezamento de 121 dias, a previsão era de que 10 mil pessoas carregariam a chama olímpica em 47 cidades do país. Porém, muitos tiveram apenas que segurar a tocha sem a tradicional corria e em áreas específicas e sem público. Apesar de todas as restrições, é grande a rejeição da população aos Jogos. Na semana passada houve protesto em frente à prefeitura da cidade.

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