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‘Aldeias das mulheres sem ventre’: as milhares de indianas que removem o útero por causa de emprego

A maioria delas adotou essa solução radical para conseguirem empregos em plantações de cana de açúcar ou porque foram induzidas por médicos inescrupulosos.


Por Ana Paula Rosa Publicado 05/07/2019

Milhares de jovens mulheres em Maharashtra, Estado ocidental da Índia, estão fazendo cirurgias para retirar os úteros. A maioria delas adotou essa solução radical para conseguirem empregos em plantações de cana de açúcar ou porque foram induzidas por médicos inescrupulosos.

Todo ano, dezenas de milhares de famílias carentes migram para uma região conhecida como “cinturão do açúcar” para trabalhar por seis meses na colheita da cana.

Muitas famílias acabam nas mãos de empregadores gananciosos que as exploram.

Milhares de jovens mulheres em Maharashtra, Estado ocidental da Índia, estão fazendo cirurgias para retirar os úteros. A maioria delas adotou essa solução radical para conseguirem empregos em plantações de cana de açúcar ou porque foram induzidas por médicos inescrupulosos.

Todo ano, dezenas de milhares de famílias carentes migram para uma região conhecida como “cinturão do açúcar” para trabalhar por seis meses na colheita da cana.

Muitas famílias acabam nas mãos de empregadores gananciosos que as exploram.

Milhares de jovens mulheres em Maharashtra, Estado ocidental da Índia, estão fazendo cirurgias para retirar os úteros. A maioria delas adotou essa solução radical para conseguirem empregos em plantações de cana de açúcar ou porque foram induzidas por médicos inescrupulosos.

Todo ano, dezenas de milhares de famílias carentes migram para uma região conhecida como “cinturão do açúcar” para trabalhar por seis meses na colheita da cana.

Muitas famílias acabam nas mãos de empregadores gananciosos que as exploram.

‘Aldeias de mulheres sem ventre’

Como a maioria das mulheres nessas áreas é casada e jovem, muitas têm de duas a três crianças antes mesmo de completar 30 anos. Como os médicos não falam abertamente sobre problemas e dificuldades da histerectomia, muitas mulheres acreditam não haver problema em se livrar de seus úteros.

Isso transformou várias aldeias da região em “aldeias de mulheres sem ventre”, segundo a imprensa indiana.

Depois que o problema foi levantado, no mês passado, pelo deputado estadual indiano Neelam Gorhe, o secretário de saúde de Maharashtra, Eknath Shinde, admitiu que 4.605 histerectomia foram realizadas em apenas um distrito – Beed – nos últimos três anos.

Mas, segundo ele, nem todos os procedimentos foram feitos por mulheres que trabalham na colheita da cana.

Shinde disse que uma comissão foi criada para investigar vários casos.

Prajakta Dhulap, que trabalha em um dos serviços da BBC na Índia, visitou um vilarejo de Beed e diz que de outubro de 2018 a março de 2019, 80% dos moradores do local migraram para trabalhar em plantações de cana. Metade das mulheres da vila fez cirurgia para tirar o útero e a maioria tem menos de 40 anos – algumas ainda estão na casa dos 20 anos.

Muitas das mulheres com quem Dhulap conversou disseram que a saúde deteriorou desde que foram submetidas à operação.

‘Aldeias de mulheres sem ventre’

Como a maioria das mulheres nessas áreas é casada e jovem, muitas têm de duas a três crianças antes mesmo de completar 30 anos. Como os médicos não falam abertamente sobre problemas e dificuldades da histerectomia, muitas mulheres acreditam não haver problema em se livrar de seus úteros.

Isso transformou várias aldeias da região em “aldeias de mulheres sem ventre”, segundo a imprensa indiana.

Depois que o problema foi levantado, no mês passado, pelo deputado estadual indiano Neelam Gorhe, o secretário de saúde de Maharashtra, Eknath Shinde, admitiu que 4.605 histerectomia foram realizadas em apenas um distrito – Beed – nos últimos três anos.

Mas, segundo ele, nem todos os procedimentos foram feitos por mulheres que trabalham na colheita da cana.

Shinde disse que uma comissão foi criada para investigar vários casos.

Prajakta Dhulap, que trabalha em um dos serviços da BBC na Índia, visitou um vilarejo de Beed e diz que de outubro de 2018 a março de 2019, 80% dos moradores do local migraram para trabalhar em plantações de cana. Metade das mulheres da vila fez cirurgia para tirar o útero e a maioria tem menos de 40 anos – algumas ainda estão na casa dos 20 anos.

Muitas das mulheres com quem Dhulap conversou disseram que a saúde deteriorou desde que foram submetidas à operação.

‘Aldeias de mulheres sem ventre’

Como a maioria das mulheres nessas áreas é casada e jovem, muitas têm de duas a três crianças antes mesmo de completar 30 anos. Como os médicos não falam abertamente sobre problemas e dificuldades da histerectomia, muitas mulheres acreditam não haver problema em se livrar de seus úteros.

Isso transformou várias aldeias da região em “aldeias de mulheres sem ventre”, segundo a imprensa indiana.

Depois que o problema foi levantado, no mês passado, pelo deputado estadual indiano Neelam Gorhe, o secretário de saúde de Maharashtra, Eknath Shinde, admitiu que 4.605 histerectomia foram realizadas em apenas um distrito – Beed – nos últimos três anos.

Mas, segundo ele, nem todos os procedimentos foram feitos por mulheres que trabalham na colheita da cana.

Shinde disse que uma comissão foi criada para investigar vários casos.

Prajakta Dhulap, que trabalha em um dos serviços da BBC na Índia, visitou um vilarejo de Beed e diz que de outubro de 2018 a março de 2019, 80% dos moradores do local migraram para trabalhar em plantações de cana. Metade das mulheres da vila fez cirurgia para tirar o útero e a maioria tem menos de 40 anos – algumas ainda estão na casa dos 20 anos.

Muitas das mulheres com quem Dhulap conversou disseram que a saúde deteriorou desde que foram submetidas à operação.

‘Aldeias de mulheres sem ventre’

Como a maioria das mulheres nessas áreas é casada e jovem, muitas têm de duas a três crianças antes mesmo de completar 30 anos. Como os médicos não falam abertamente sobre problemas e dificuldades da histerectomia, muitas mulheres acreditam não haver problema em se livrar de seus úteros.

Isso transformou várias aldeias da região em “aldeias de mulheres sem ventre”, segundo a imprensa indiana.

Depois que o problema foi levantado, no mês passado, pelo deputado estadual indiano Neelam Gorhe, o secretário de saúde de Maharashtra, Eknath Shinde, admitiu que 4.605 histerectomia foram realizadas em apenas um distrito – Beed – nos últimos três anos.

Mas, segundo ele, nem todos os procedimentos foram feitos por mulheres que trabalham na colheita da cana.

Shinde disse que uma comissão foi criada para investigar vários casos.

Prajakta Dhulap, que trabalha em um dos serviços da BBC na Índia, visitou um vilarejo de Beed e diz que de outubro de 2018 a março de 2019, 80% dos moradores do local migraram para trabalhar em plantações de cana. Metade das mulheres da vila fez cirurgia para tirar o útero e a maioria tem menos de 40 anos – algumas ainda estão na casa dos 20 anos.

Muitas das mulheres com quem Dhulap conversou disseram que a saúde deteriorou desde que foram submetidas à operação.

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