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Ministério da Saúde envia 50 mil doses da Pfizer a SP, mas divergência com Doria ainda não foi superada

Informação é do secretário estadual da Saúde de SP, Jean Gorinchteyn e foi confirmada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga


Por Folhapress Publicado 10/08/2021
Foto: Aloisio Mauricio/Fotoarena/Folhapress

O Ministério da Saúde deve enviar ainda nesta terça (10) um lote de 50 mil vacinas da Pfizer para São Paulo. E se comprometeu a fazer novas remessas até a sexta (13) para completar as 228 mil doses que o governador João Doria (PSDB-SP) diz terem sido subtraídas indevidamente do Estado.

A informação é do secretário estadual da Saúde de SP, Jean Gorinchteyn. E foi confirmada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Eles teriam chegado em um acordo sobre o envio imediato das doses depois de uma reunião da qual Doria também participou.

O envio das doses, no entanto, não encerra a discussão sobre o quantitativo de vacinas que São Paulo deveria receber. O ministério sustenta que haveria uma dívida de doses do governo de SP com o PNI (Programa Nacional de Imunização).

O Estado teria retido uma quantidade superior de CoronaVac à que teria direito, antes de entregar uma das remessas do imunizante do Instituto Butantan ao programa. Para compensar, o ministério teria retido as 228 mil doses de Pfizer.

O secretário Gorinchteyn reafirma que “não existe débito” de São Paulo com o PNI. “Nós fazemos as contas minuciosamente. Isso não aconteceu”, afirma ele. O governo de SP chegou a pedir uma investigação do Ministério Público de SP.

Já o ministério afirma que houve divergência de cálculo entre a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo e a pasta, uma vez que o Instituto Butantan faz a entrega de doses diretamente ao governo paulista.

O Butantan já entregou 66,85 milhões da Coronavac, de um total de 100 milhões que precisa disponibilizar, por contrato, ao ministério. E afirma que isso será feito até o fim de agosto.

A discussão seguirá, mesmo com o envio das 228 mil doses nesta semana. “São acertos normais. Discussões sobre a metodologia na transição entre grupos prioritários e faixa etária”, disse Queiroga por meio de mensagem à coluna. Doria já anunciou que pretende começar a imunizar adolescentes de 12 a 17 anos a partir do dia 18.

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