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Bispo renuncia após ter vídeo íntimo divulgado na internet

O ato ocorreu depois que circulou pelas redes sociais um vídeo em que o religioso aparece se masturbando em uma ligação com outro homem


Por Folhapress Publicado 19/08/2021
Bispo dom Tomé Ferreira da Silva, da Diocese de São José do Rio Preto
Foto: Arquivo Pessoal/Reprodução

O bispo dom Tomé Ferreira da Silva, da Diocese de São José do Rio Preto, renunciou ao cargo após ter vídeo íntimo divulgado na internet, na sexta-feira (13). O pedido foi aceito pelo papa Francisco e divulgado nesta quinta-feira (19) no boletim oficial do Vaticano e em um comunicado emitido pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).

As imagens que viralizaram nas redes sociais mostram o bispo seminu durante uma vídeo chamada. O clérigo aparece tirando a roupa e acariciando o próprio órgão sexual. Na imagem, ao final, há outro homem, com uma tarja cobrindo rosto, também nu. Segundo o documento divulgando a saída de dom Tomé, o arcebispo de Ribeirão Preto, Moacir Silva, assume o posto. A publicação não diz o motivo do pedido de renúncia do religioso.

“A Nunciatura Apostólica informa que o Santo Padre aceitou hoje o pedido de renúncia ao governo pastoral da Diocese de São José do Rio Preto, apresentada por S. Excia. D. Tomé Ferreira da Silva, nomeando, ao mesmo tempo, como Administrador Apostólico, o Exmo. Sr. D. Moacir Silva, arcebispo de Ribeirão Preto”, diz o comunicado assinado pelo bispo auxiliar de S. Sebastião do Rio de Janeiro, dom Joel Portella Amado. Dom Tomé ocupava o cargo desde novembro de 2012. A Diocese de São José do Rio Preto abrange 26 municípios da região, com 70 paróquias. Procurados, dom Tomé e a CNBB não se manifestaram, assim como o padre Júlio César Sanches Lázaro, chanceler do bispado de São José do Rio Preto.

RENÚNCIA EM 2018

Essa não foi a primeira vez que dom Tomé se envolveu em polêmicas. Em setembro de 2018, o religioso renunciou ao cargo de coordenador regional da Arquidiocese de Ribeirão Preto. Na época, o pedido foi feito após ele ser investigado pelo Vaticano por supostamente omitir casos de abusos sexuais ocorridos na igreja.

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