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Mães denunciam fechamento de sala para educação especial do EJA em Limeira; secretário nega

Cerca de 30 alunos com deficiência intelectual não serão mais atendidos; Secretário de Educação de Limeira, André Luís de Francesco, afirmou que fechamento não aconteceu


Por Redação Educadora Publicado 15/12/2021

Após mães de alunos com deficiência intelectual denunciarem o fechamento da sala para educação especial no EJA (Educação de Jovens e Adultos), onde cerca de 30 alunos recebiam atendimento, o secretário da Educação, André Luis De Francesco, negou o encerramento das atividades. O secretário afirma que o que acontece é uma progressão natural, onde a responsabilidade depois de certo ponto passa a ser do Estado.

Simone Aparecida Palermo Perico, mãe de Nicolas Palermo Perico, de 21 anos, que tem Transtorno do Espectro Autista (TEA) e utilizava a sala especial, diz que assim como ela, outras mães foram avisadas sobre a suspensão do serviço em uma reunião. “Não tenho condição de arcar com qualquer projeto pago. Com o encerramento da sala no EJA, ele vai ficar dentro de casa sem fazer nada. Infelizmente. Este é o futuro para essas pessoas em Limeira”, disse, durante entrevista ao programa Meio Dia, da Educadora, desta quarta-feira (15).

Secretário de Educação de Limeira negou o encerramento da sala e afirmou que o prosseguimento das atividades destas pessoas agora é responsabilidade do governo do Estado. Ele chamou o procedimento de continuidade natural, pois o município não poderia reter este aluno pelo prejuízo de não evoluírem. “Faremos o encaminhamento destes alunos para o Estado para a próxima etapa. Isso foi avisado desde o começo do ano”, falou. “Não estamos encerrando nenhum serviço, continuamos atendendo o EJA, inclusive com currículo adaptado e desenvolvimento diferenciado”, disse André De Francesco.

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