Usamos cookies e outras tecnologias para melhorar a sua experiência em nosso portal. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Estados cogitam decidir cada um por si sobre descongelamento de ICMS sobre combustíveis

Em Minas Gerais, por exemplo, Romeu Zema (Novo), aliado de Jair Bolsonaro (PL), defende a continuidade do congelamento: já no Piauí, Wellington Dias (PT) tem se colocado a favor do fim dele


Por Folhapress Publicado 20/01/2022
Bombas de combustível em Limeira (SP). Na tarde desta terça-feira (26), o preço da gasolina passou dos R$ 6, sendo que o valor médio na cidade é R$ 6,39 por litro.
Foto: Roberto Gardinalli

A discussão a respeito do descongelamento ou não do ICMS sobre combustíveis ao final de janeiro se encaminha no sentido da liberação para que cada estado adote a medida que achar adequada. Após votação na semana passada em que a maioria dos secretários da Fazenda decidiu pelo descongelamento, alguns deles mudaram de posição e hoje o placar parcial é de 13 a 13.


A distância de um consenso, então, deve fazer com que os estados sejam liberados a decidir individualmente, avaliam os secretários, que se reunirão nesta quinta-feira (20) pelo Comsefaz, o Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal.


Em Minas Gerais, por exemplo, Romeu Zema (Novo), aliado de Jair Bolsonaro (PL), defende a continuidade do congelamento. No Piauí, Wellington Dias (PT) tem se colocado a favor do fim dele.


O presidente Jair Bolsonaro (PL) transformou o valor do ICMS em motivo de embate com os governadores. Ele apontava o imposto estadual como responsável pela inflação nos valores dos combustíveis, o que sempre foi contestado pelos governadores.


Os estados decidiram, então, congelar o valor do ICMS entre novembro de 2021 e o final de janeiro, o que não impediu que novas altas acontecessem, como os governadores diziam.


Na reunião da semana passada, os secretários disseram que o “efeito didático” que esperavam ter nesses três meses chegou ao seu máximo: já ficou claro, avaliam, que a influência do ICMS na alta de preços é praticamente inexistente.

✅ Curtiu e quer receber mais notícias no seu celular? Clique aqui e siga o Canal eLimeira Notícias no WhatsApp.