‘Não houve procedimento que impactasse na vazão do Rio Piracicaba’, diz responsável pela represa de Americana
Dezenas de casas foram invadidas pela água misturada com barro após ruas ficarem alagadas por conta da chuva intensa que atingiu a região
A CPFL Renováveis, responsável pela represa Salto Grande, em Americana, informa que não houve procedimento realizado pela empresa, que impactasse na vazão que resultou no transbordamento do Rio Piracicaba neste domingo (30).
Segundo nota enviada pela empresa, a informação de que foi necessário abrir as comportas por conta da represa ter atingido 95% da capacidade, o que teria piorado ainda a mais a situação da cheia do Rio Piracicaba, não é verdadeira.
FAMÍLIAS PERDERAM TUDO
A Educadora foi até Piracicaba nesta segunda-feira (31) e apurou que dezenas de casas foram invadidas pela água misturada com barro após ruas ficarem alagadas por conta da chuva intensa que atingiu a região no final de semana. Muitas famílias tiveram que procurar um lugar para dormir após perderem quase tudo que tinham. Os bairros mais atingidos foram Morumbi, Jardim Maracanã e Piracicamirim.
O Ribeirão Piracicamirim, afluente do Rio Piracicaba, transbordou e fez com que as famílias, às pressas e com água na cintura, tivessem que arrumar um jeito de tirar eletrodomésticos e pertences pessoais das casas.
COMPORTAS FECHADAS
Ainda segundo a CPFL Renováveis, a represa segue gerando energia com duas máquinas e neste momento está com as três comportas da PCH Americana fechadas. A empresa reitera que a PCH Americana conta com o monitoramento e operação remota 24 horas por dia, realizado pelo Centro de Operação Integrado (COI) da CPFL Renováveis – além de um grupo de especialistas que acompanham a fluência do reservatório, e, em qualquer incidente, podem acionar os órgãos da Defesa Civil, conforme previsto no Plano de Ação de Emergência (PAE).
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