Presidente do São Paulo exige final do Paulista no domingo
"Domingo é dia nobre de futebol. Qual a razão de jogar para sábado?", disse o presidente do tricolor, Julio Casares
Poucos minutos após o apito final da segunda partida da semifinal do Paulistão, vencida pelo São Paulo por2 a 1 sobre o Corinthians, a polêmica sobre as datas das finais do torneio já começou. O presidente do São Paulo, Julio Casares exigiu que os jogos aconteçam na quarta-feira (30) e no domingo (3 de abril), o que dificultaria o Palmeiras atuar no Allianz Parque, uma vez que o estádio receberá show da banda Maroon 5 no dia 5.
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“Domingo é dia nobre de futebol. Qual a razão de jogar para sábado? Tem jogo da Libertadores? Não, então o jogo de domingo será cumprido. É uma hipótese que estão aventando, mas nós trabalhamos e planejamos a final para domingo. O Campeonato Paulista, um torneio que está sendo tão bem executado, não pode descumprir o regulamento. Se antecipar a data, fica desequilibrado. Respeitamos o adversário, mas antes do respeito ao adversário nós respeitamos regulamento e datas previstas. Não podemos causar desequilíbrio técnico e fisiológico”, declarou o mandatário logo após a vitória do Tricolor por 2 a 1 sobre o Corinthians, no Morumbi.
Inicialmente, a Federação havia reservado os dias 30 de março e 3 de abril para realização das finais do Paulistão, alertando para a possibilidade de alterações: por solicitação das redes de TV ou da Polícia Militar por medida de segurança.
“O Paulista está dando um exemplo de eficiência mercadológica em uma grande plataforma de mídia. Não pode, na final, você mudar e tirar de domingo, que é o dia nobre. Existe um desequilíbrio se você antecipar. Não podemos, o campeonato é muito competitivo”, emendou o dirigente que antes de assumir a presidência do Tricolor foi diretor comercial da Record por 17 anos.
O mandatário acredita que a antecipação para sábado pode prejudicar fisiologicamente o São Paulo, já que o Tricolor atuou hoje (27), enquanto o Verdão teve sua semifinal contra o Red Bull Bragantino, ontem (26). Vale ressaltar que o time do Morumbi jogou a quartas de final na terça (22), dois dias antes do Corinthians, que entrou em campo na quinta (24), diante do Guarani.
“Eu joguei terça, jogo domingo, já jogo quarta e aí jogo logo em seguida? O adversário jogou ontem. São duas grandes equipes e respeito demais o adversário. Mas antes de respeitar o adversário, respeitamos o regulamento e as datas previstas. Não podemos causar um desequilíbrio técnico e fisiológico”, ponderou.
Com o show da banda Maroon 5 marcado para o Allianz, em 5 de abril (terça-feira), o local não deve estar disponível para receber um jogo de futebol no domingo (2). Com isso, o Palmeiras seria obrigado a buscar outro estádio para mandar a finalíssima.
“Não entro nesse detalhe [show no Allianz]. Respeito o adversário, mas temos que cumprir o regulamento. Depois de tudo que foi construído, o jogo tem que ser domingo. Eu não trabalho com hipótese, tenho a informação dos jogos na quarta e no domingo. O bom senso é manter os jogos na quarta e domingo. Federação Paulista tem que pensar no equilíbrio técnico e transparência. Domingo é o dia nobre do futebol”, comentou.
“O bom senso é manter os dois jogos. Estou falando disso, pois ouvi um comentário. Tenho certeza que a Federação tem que pensar no equilíbrio técnico e na transparência de duas finais”, concluiu.
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