Parque Cidade de Limeira pode ganhar mais um monumento em homenagem a animal vítima de maus-tratos
Indicação da vereadora Tatiane Lopes (Podemos) pede a construção de um memorial para a cachorrinha morta em frente a um restaurante na zona rural de Limeira
A vereadora Tatiane Lopes (Podemos) protocolou na última segunda-feira (9) uma indicação na Câmara de Limeira para que mais um monumento em homenagem a um animal vítima de maus-tratos seja construído no Parque Cidade. O monumento citado na indicação seria em homenagem à cadela que foi morta por um homem em frente a um restaurante na zona rural de Limeira. O crime aconteceu em março de 2022.
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Caso a indicação seja seguida pela Prefeitura de Limeira, este será o segundo monumento em homenagem a um animal vítima de maus-tratos no parque. No local, na entrada localizada às margens da Via Antônio Cruañes Filho (Anel Viário), já foi instalado uma placa em memória do pitbull Titan, incendiado vivo pelo dono em 2019.
Segundo o documento, uma cidadã limeirense procurou a vereadora e mostrou uma estátua construída em homenagem à cachorrinha, com o intuito de tentar viabilizar a construção do monumento. Ainda de acordo com a indicação, o monumento seria construído com parceiros, ainda não definidos, para evitar que o projeto tenha custos para o Poder Público. “Solicitamos, assim, que o Poder Executivo considere o pedido da munícipe como forma de prestar homenagem à cachorra, mas também servir como símbolo para conscientização e proteção dos animais”, cita Tatiane Lopes na indicação.
O CASO
No dia 24 de março, a cachorrinha foi morta em frente a um restaurante na zona rural de Limeira. Segundo depoimentos, o suspeito pegou o animal e a arremessou no chão. Ele confessou que matou o animal em um vídeo gravado por uma protetora de animais, que atendeu ao chamado de pessoas que estavam no local. Além disso, câmeras de segurança flagraram a ação do homem.
Ele chegou a ser preso preventivamente pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) no dia 5 de abril, após mandato de prisão expedido pela Justiça. De acordo com o delegado Leonardo Bürger, que cuida do caso, pessoas que frequentam o restaurante relataram que já haviam encontrado animais mortos na região e que elas “não aguentavam mais” a conduta do suspeito. No dia 8 de abril, ele foi solto pela Justiça e responderá ao processo em liberdade.
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