Caso Cebola: mulher, pivô de crime, nega caso com técnico de refrigeração
Ela disse à polícia que era apenas amiga de Cebola, mas ciúmes do companheiro teria motivado o crime
A mulher, de 31 anos, detida durante a madrugada desta quarta-feira (6), que seria testemunha ocular do assassinato do técnico de refrigeração Tiago Alessandro Camillo, de 40 anos, no sábado (2), negou relacionamento amoroso com ele, mas falou que conhecia a vítima e que ambos eram apenas “amigos”. Mas, segundo a polícia, teria sido ciúmes da companheira que levou um homem, de 38 anos, a tirar a vida de Cebola.
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A mulher confirmou em depoimento que foi testemunha do assassinato, ocorrido dentro de um bar na região do Ernesto Kuhl. O estabelecimento é do autor, que segue foragido. No seu relato, feito à Polícia Militar (PM), a mulher disse que, pouco antes do crime, discutiu com o autor, que a acusou de estar lhe traindo com Cebola. Diante da negativa da mulher, o acusado resolveu mandar mensagem para Cebola do celular da mulher.
Achando que ia se encontrar com ela, a vítima foi ao bar e foi trancado no estabelecimento, assim que entrou. O autor tentou tirar satisfação com a vítima, que, assim como a mulher, também negou o relacionamento amoroso. No meio da conversa, o comerciante sacou de um revólver calibre 38 e atirou no peito de Cebola. Depois disso, saiu com o carro dela, levando consigo o filho da mulher. O destino era um posto de combustível da região para comprar etanol.
Na volta, entra na história, o segundo detido. Ele passava na rua e viu o corpo de Cebola caído dentro do estabelecimento. O autor teria oferecido R$50 para que ele o ajudasse a colocar o corpo no porta-malas do carro e não contasse o que viu. A proposta foi aceita e ambos colocaram a vítima no porta malas do próprio veículo, que foi guardado dentro de uma garagem, ao lado do bar.
No entanto, o corpo não coube, por conta de uma caixa de som. Como o pé ficou para fora do compartimento de carga do veículo, o autor amarrou um saco plástico para que o membro não chamasse a atenção de ninguém durante o transporte. O autor foi sozinho ao canteiro da avenida, no Jardim Lagoa Nova, onde o carro foi localizado em chamas. Enquanto isso, a mulher, o segundo detido, conhecido como “Orelha” e o filho da testemunha ficaram no bar.
Antes de fugir, suspeito se escondeu em casa no Jardim Jequitibá
Após colocar fogo no carro, o suspeito de ser o autor do crime ligou para a companheira, pedindo para que ela o pegasse próximo ao ecoponto do Jardim Lagoa Nova e o levasse para uma casa, no Jardim Jequitibá. O imóvel ainda estaria em construção e sem nenhum móvel no interior. A PM chegou a conversar com a vizinha do local que confirmou que o suspeito esteve na casa no sábado, durante boa parte do dia. Ela chegou a estranhar porque o suspeito teria dito que se a vizinha precisasse pagar aluguel, que ela procurasse a irmã dele. Segundo ela, prática pouco recorrente. A testemunha ainda disse que, na noite do sábado, um carro prata, que ela acredita ser um GM Corsa, esteve no imóvel levando o autor para um local desconhecido.
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