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Petista é assassinado no Paraná; PT fala em crime de ódio por bolsonarista

Marcelo Arruda era guarda municipal e comemorava seu aniversário de 50 anos


Por Folhapress Publicado 10/07/2022

O militante petista Marcelo Arruda foi assassinado em Foz do Iguaçu, no Paraná, no sábado (9). O PT divulgou nota lamentando a morte e afirmando que ela se deu por crime de ódio por um bolsonarista.


Segundo nota do PT, Marcelo comemorava seu aniversário de 50 anos com familiares e amigos em uma festa na sede da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu. O texto diz que ele foi vítima da “intolerância, do ódio e da violência política”.


Diz ainda que o bolsonarista, antes de cometer o crime, teria “interrompido a festa e ameaçado de armas na mão a todos os presentes”.


Marcelo foi candidato a vice-prefeito em Foz do Iguaçu nas eleições de 2020.


“As últimas imagens de sua vida, gravadas no momento em que cantavam o parabéns, registram sua alegria de viver, seu entusiasmo com a militância, seu compromisso de vida com o PT e o presidente Lula“, diz a nota do partido.

MILITANTE PETISTA ASSASSINADO COMEMORAVA SEU ANIVERSÁRIO DE 50 ANOS


A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT), divulgou nota e fotografias do militante em sua festa de aniversário em seu perfil no Twitter.

Ele aparece posando ao lado de decorações temáticas em homenagem ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao partido.

Marcelo Arruda
Foto: Reprodução/Redes Sociais


“Um policial penal, bolsonarista, tentou invadir a festa com arma. Trocaram tiros. Ambos morreram. Uma tragédia fruto da intolerância dessa turma”, escreveu Gleisi.


“Desde o começo do ano, quando lançou uma Campanha Nacional contra a Violência Política, o PT vem alertando a sociedade brasileira e as autoridades dos vários Poderes da República para a escalada de perseguição a parlamentares, filiados e filiadas, militantes de movimentos sociais e de outros partidos de esquerda e o crescimento da violência política no país”, diz a nota do partido.


O assassinato do militante ocorre em meio a alta de incidentes de violência e ameaças políticas na pré-campanha do ex-presidente Lula.

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