CPI do IPTU: Mais dois presos da Operação Parasitas pedem para não serem ouvidos
O depoimento deles estava previsto para esta quinta-feira (8); vereadores analisam pedidos nesta terça-feira (6)
Depois que Maicon Douglas Araújo protocolou um pedido na Câmara Municipal para não ser ouvido pela CPI do IPTU, outros dois presos seguiram o mesmo caminho e também protocolaram pedidos para não depor à Comissão Parlamentar de Inquérito, que investiga as fraudes em IPTUs. O ex-servidor Ricardo Dionísio Gomes e o corretor de imóveis Carlos Alberto Lemos Guido, conhecido como “Betão”.
Os dois estão presos desde o dia 23 de junho, quando a Operação Parasitas foi deflagrada pelo Ministério Público e Polícia Civil. A oitiva deles estava marcada para o dia 8 de setembro. Ricardo deporia às 9h e Carlos Alberto, às 16h.
Assim como Maicon, os advogados dos dois pedem que eles não sejam obrigados a prestar depoimento à CPI do IPTU. A defesa também afirma que o direito ao silêncio é garantido e, sendo assim, não seria necessário o comparecimento deles.
Os membros da CPI devem deliberar nesta terça-feira (6) se aceitam ou não os pedidos.
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INVESTIGAÇÕES MINISTÉRIO PÚBLICO
De acordo com as investigações do Ministério Público, Ricardo Dionísio Gomes foi indiciado por manter ligação direta com Maicon Douglas Araújo e Cléber Barrote. Ele teria atuado na captação de “clientes” e na efetivação das fraudes no Sistema Tributário.
Carlos Alberto Lemos Guido também foi denunciado pelo Ministério Púbico por ligação direta com Maicon Douglas Araújo e também porque ele teria atuado na captação de “clientes” em troca de um percentual das negociações ilícitas.
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