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Sindicato dos Vigilantes vai à Câmara defender segurança privada nas escolas de Limeira

Só na última semana de março, foram 279 ameaças nas escolas do Estado de São Paulo


Por Redação Educadora Publicado 13/04/2023
Sindicato dos Vigilantes vai à Câmara
Divulgação

Representantes do Sindicato dos Vigilantes de Limeira e Região estiveram na Câmara Municipal na última segunda-feira (10), para acompanhar o uso da Tribuna Livre pela mãe de uma aluna da rede municipal de ensino, que falou sobre a escalada de violência nas escolas.

Danielle Lopes questionou os vereadores sobre medidas a respeito da situação no município.

O sindicato, aliado à Federação dos Vigilantes do Estado de São Paulo, defende a contratação de segurança privada nas escolas – já existem pelo menos dois projetos neste sentido tramitando na Câmara Federal.

Uma das proposituras traz que “todas as instituições de ensino (públicas e privadas) poderão contratar empresas especializadas, com serviço de vigilância, proteção da vida e da integridade física dos alunos, dos professores, dos funcionários e de terceiros, em conformidade com os requisitos da lei nº 7.102/1983”.

Na Tribuna, Daniele relatou a situação da escola da filha – a unidade possui câmeras de monitoramento, mas o muro é baixo e o acesso externo é fácil. “Nossa categoria está pronta para contribuir com a sociedade, pois o problema parece estar fugindo ao controle do Estado. A exemplo de outras repartições do serviço público, por que a escola não pode contar com um segurança terceirizado?”, argumentou a presidente do sindicato, Mirian Marques.

Também utilizaram a Tribuna Livre nesta segunda, o comandante da 1ª Companhia da Polícia Militar de Limeira, Capitão Herlon de Paula, e o Secretário de Segurança Pública e Defesa Civil, Wagner Marchi. Eles expuseram ações empreendidas para combater o problema, mas para Mirian os esforços colocados seguem sendo insuficientes.

Aguardando o avanço das proposituras federais, a entidade buscará o suporte de vereadores, para a apresentação de um projeto municipal. “Nossa categoria tem treinamento para intervir de forma rápida e eficiente. Estando dentro da unidade escolar, este vigilante vai ganhar preciosos minutos, em face do chamamento da polícia ou da Guarda Municipal. Queremos ajudar”, apontou a dirigente sindical.

Só na última semana de março, foram 279 ameaças nas escolas do Estado de São Paulo, registradas pela Polícia Civil. Em Limeira, os casos se sucedem e incluem episódios como o de um aluno na Escola Paulo Chaves, do Jardim Caieira, que foi à unidade escolar armado de faca.

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