Sindicato dos Vigilantes vai à Câmara defender segurança privada nas escolas de Limeira
Só na última semana de março, foram 279 ameaças nas escolas do Estado de São Paulo
Representantes do Sindicato dos Vigilantes de Limeira e Região estiveram na Câmara Municipal na última segunda-feira (10), para acompanhar o uso da Tribuna Livre pela mãe de uma aluna da rede municipal de ensino, que falou sobre a escalada de violência nas escolas.
Danielle Lopes questionou os vereadores sobre medidas a respeito da situação no município.
O sindicato, aliado à Federação dos Vigilantes do Estado de São Paulo, defende a contratação de segurança privada nas escolas – já existem pelo menos dois projetos neste sentido tramitando na Câmara Federal.
Uma das proposituras traz que “todas as instituições de ensino (públicas e privadas) poderão contratar empresas especializadas, com serviço de vigilância, proteção da vida e da integridade física dos alunos, dos professores, dos funcionários e de terceiros, em conformidade com os requisitos da lei nº 7.102/1983”.
Na Tribuna, Daniele relatou a situação da escola da filha – a unidade possui câmeras de monitoramento, mas o muro é baixo e o acesso externo é fácil. “Nossa categoria está pronta para contribuir com a sociedade, pois o problema parece estar fugindo ao controle do Estado. A exemplo de outras repartições do serviço público, por que a escola não pode contar com um segurança terceirizado?”, argumentou a presidente do sindicato, Mirian Marques.
Também utilizaram a Tribuna Livre nesta segunda, o comandante da 1ª Companhia da Polícia Militar de Limeira, Capitão Herlon de Paula, e o Secretário de Segurança Pública e Defesa Civil, Wagner Marchi. Eles expuseram ações empreendidas para combater o problema, mas para Mirian os esforços colocados seguem sendo insuficientes.
Aguardando o avanço das proposituras federais, a entidade buscará o suporte de vereadores, para a apresentação de um projeto municipal. “Nossa categoria tem treinamento para intervir de forma rápida e eficiente. Estando dentro da unidade escolar, este vigilante vai ganhar preciosos minutos, em face do chamamento da polícia ou da Guarda Municipal. Queremos ajudar”, apontou a dirigente sindical.
Só na última semana de março, foram 279 ameaças nas escolas do Estado de São Paulo, registradas pela Polícia Civil. Em Limeira, os casos se sucedem e incluem episódios como o de um aluno na Escola Paulo Chaves, do Jardim Caieira, que foi à unidade escolar armado de faca.
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