Polícia investiga morte de bebê que teve ‘cabeça arrancada’ durante parto em BH
Hospital das Clínicas abre processo para apurar morte da bebê que teve a cabeça arrancada durante parto
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou nesta segunda-feira (8) que está investigando a morte de uma bebê que teve a ‘cabeça arrancada’ durante o parto, no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais, na Região Leste de Belo Horizonte.
O Hospital das Clínicas informou que abriu um processo administrativo interno para apurar a morte da bebê. O caso aconteceu em 1º de maio, mas só foi denunciado pelos familiares à imprensa no último domingo (7).
De acordo com o boletim de ocorrência, a mãe do bebê, de 34 anos, foi internada no dia 24 de abril, com 28 semanas de gestação. Devido um quadro de pressão arterial alterada, a equipe médica induziu o parto.
O hospital afirmou que “havia constatação prévia pela equipe de Medicina Fetal de malformações, incluindo malformação pulmonar grave” e, durante a internação, “a gestante evoluiu para agravamento do seu quadro clínico, com elevação da pressão arterial e edema generalizado”.
Ainda de acordo com o HC, a decisão pelo parto foi tomada “devido à gravidade do quadro materno e à inviabilidade fetal”. O corpo da bebê foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) e a previsão é que a necropsia seja finalizada no final de semana.
Segundo a Polícia Civil, um inquérito foi instaurado para apurar as circunstâncias e causas da morte do bebê, bem como um possível crime de homicídio culposo, que não envolve intenção de matar.
Veja a nota do Hospital das Clínicas na íntegra:
“O Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HU-UFMG/Ebserh) lamenta profundamente a perda da família da paciente RCS, no dia 30 de abril. Foi aberto um processo administrativo interno para apuração dos fatos.
À data do ocorrido, o feto apresentava 30 semanas de gestação com constatação prévia pela equipe de Medicina Fetal de malformações, incluindo malformação pulmonar grave.
Durante a internação, a gestante evoluiu para agravamento do seu quadro clínico, com elevação da pressão arterial e edema generalizado. Devido à gravidade do quadro materno e à inviabilidade fetal, o corpo médico optou pela indução do parto.
O Hospital das Clínicas da UFMG reafirma que a equipe realizou todos os esforços para garantir a vida da gestante e que está empenhado em esclarecer todos os fatos com transparência e agilidade. A unidade hospitalar se solidariza com a família neste momento de luto e segue à inteira disposição da família e das autoridades.”
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