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40 bebês decapitados: o que se sabe sobre o caso em Israel

O Hamas, nome que significa, em árabe, Movimento de Resistência Islâmica, é um movimento palestino


Por Redação Educadora Publicado 12/10/2023

40 bebês decapitados: o que se sabe sobre o caso em Israel.

O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, divulgou “fotos horríveis de bebês assassinados, decapitados e queimados pelos monstros do Hamas”.

“O Hamas é desumano. O Hamas é o ISIS [Estado Islâmico]”, escreveu em uma postagem nas redes sociais do gabinete.

As alegações de que crianças foram decapitadas no kibutz de Kfar Aza são da última terça-feira (10), da mídia israelense.

40 bebês decapitados: o que se sabe sobre o caso

O jogador espanhol José Rodríguez, do Hapoel Tel Aviv, conta à Folhapress as situações difíceis que viveu em Israel até conseguir deixar o país.

“A questão é que não morrem pessoas em Israel, são pessoas assassinadas. Não é a mesma coisa. Entendo, porém, que em algumas guerras morrem pessoas inocentes, mas pegar crianças e decapitá-las é algo que não tem nome”, disse em entrevista ao jornal Marca.

Rodríguez também diz que sua esposa chora todos os dias por saber o que segue acontecendo em Israel. O jogador, porém, comenta que ainda tem muitos amigos no país.

“Por um lado me sinto bem por poder sair, mas por outro fico pensando o tempo todo no que está acontecendo lá. Tenho muitos amigos na área. Tenho toda uma vida lá. Estou seguro, mas conectado o tempo todo com Israel”, conta.

Quem é o Hamas
O Hamas, nome que significa, em árabe, Movimento de Resistência Islâmica, é um movimento de 1987, palestino, constituído de uma entidade filantrópica, um braço político e um braço armado.

Em 2006, o Hamas derrotou o Fatah nas eleições legislativas para a Autoridade Nacional Palestina (ANP), conquistando o direito de formar o novo governo.

Os dois partidos, no entanto, entraram em conflito. O Hamas expulsou o Fatah da Faixa de Gaza.

Em resposta, o Fatah rejeitou o governo de unidade e se manteve à frente da ANP, que passou a ter uma administração política voltada para as áreas da Cisjordânia.

Segundo o cientista político Leonardo Paz, o Hamas não reconhece, portanto, o Estado de Israel e briga pela independência de um Estado Palestino.

“Israel, por sua vez, diz que o território é seu e não tem como oferecer qualquer tipo de soberania a esse Estado palestino porque não haveria nenhuma garantia de segurança de que esse Estado não seria um posto avançado para atacar Israel”, acrescenta.

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