Entenda o risco de colapso de mina em Maceió
Em nota, a Braskem disse que continua mobilizada e monitorando a situação da mina 18, tomando as medidas cabíveis para minimização do impacto
Entenda o risco de colapso de mina em Maceió.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) acompanha a situação emergencial decretada em Maceió pelo afundamento de uma mina de exploração de sal-gema da Braskem.
De acordo com o CNJ, o agravamento da situação é analisado pelo Observatório de Causas de Grande Repercussão, órgão que tem a função de monitorar processos sobre desastres e demais questões com grande repercussão.
Estão em tramitação na Justiça pelo menos três ações civis públicas que tratam dos danos ambientais provocados pela empresa e para anular o acordo feito pela prefeitura de Maceió para indenização pelos prejuízos causados com o afundamento.
Mais cedo, o governo federal autorizou, portanto, o reconhecimento do estado de situação de emergência na capital alagoana.
A situação é mais grave nos bairros de Mutange, Pinheiro e Bebedouro, que sofrem nos últimos dias abalos sísmicos devido à movimentação da cavidade de uma das minas da Braskem.
Na quinta (30), a prefeitura de Maceió decretou situação de emergência por 180 dias por causa do iminente colapso da mina 18.
Há risco de afundamento do solo em vários bairros.
A área, porém, já está desocupada e a circulação de embarcações da população está restrita na região da Lagoa Mundaú, no bairro do Mutange.
A Defesa Civil de Maceió informa que a última medição aponta que a movimentação vertical acumulada na área.
Chega a 1,42 metro e a velocidade vertical é de 2,6 centímetros por hora.
Em nota, a Braskem diz que continua mobilizada e monitorando a situação da mina 18.
Diz que toma as medidas cabíveis para minimização do impacto de possíveis ocorrências e que a área está isolada desde terça-feira (28).
A empresa ressalta, todavia, que a região está desabitada desde 2020.
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