Psicóloga dá entrada em hospital com bebê morto dentro de mala, em Campinas
O bebê do sexo masculino apresentava sinais que indicavam que a morte ocorreu há mais de um dia
Uma psicóloga, de 31 anos, deu entrada em um hospital de Campinas (SP), nesta terça-feira (5) com um bebê recém-nascido morto dentro de uma mala. O caso é investigado pela Polícia Civil.
De acordo com informações da Polícia Militar (PM), o bebê do sexo masculino apresentava sinais que indicavam que a morte ocorreu há mais de um dia. Até o momento não há informações sobre o motivo da morte.
Uma enfermeira do Hospital São Luiz, onde a mulher deu entrada, que acionou a PM. A mulher foi acompanhada dos pais e será presa por ocultação de cadáver assim que receber alta hospitalar.
Informações da PM dão conta que a mulher teria escondido a gravidez dos pais e alegou ter sofrido um aborto espontâneo. Inicialmente, a informação era de que o aborto teria acontecido no sábado (2), porém, o parto ocorreu na casa da mulher entre quinta (30) e sexta (1), de acordo com a Polícia Civil.
A psicóloga, que é moradora de Itu (SP), teria afirmado que logo após o suposto aborto espontâneo, colocou o recém-nascido em uma mala e o escondeu em uma estante. Ela teria dado entrada no hospital para pedir ajuda.
Confira na íntegra a nota da PM:
“Por volta de 11h20 recebemos um chamado pelo 190 de um hospital localizado na Av; Andrade Neves, dando conta de que uma mulher procurou o atendimento de urgência levando consigo um bebê de 9 meses, do sexo masculino, aproximadamente 3,7 kg e 50 cm, informando que tinha ocorrido um aborto. Após primeira análise foi possível constatar sinais evidentes de morte, como rigidez, por exemplo, que indica a morte a mais de 1 dia. Dados complementares precisam ser coletados junto ao estabelecimento, por conta de sigilo profissional médico, bem como demais informações que possam afetar a investigação somente poderão ser passadas pela Polícia Judiciária, caso sejam analisadas por eles pertinentes”.
Ainda de acordo com a Polícia Militar, a psicóloga está internada na UTI e deve receber alta nesta quarta-feira (6). A mulher será presa assim que deixar o hospital.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP) informou que o caso foi registrado como aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento e ocultação de cadáver.
Em nota, o advogado que assumiu a defesa da mulher afirma que a gravidez foi “esperada e desejada”, mas que infelizmente a criança faleceu.
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