10 mil professores decidem ampliar a mobilização e marcam greve geral para 14 de maio
Deputada estadual Professora Bebel fez duras críticas ao governador do Estado
Em assembleia promovida pela Apeoesp, em São Paulo, nesta tarde de sexta-feira (26), mais de 10 mil professores da rede estadual de ensino decidiram ampliar a mobilização em defesa do magistério paulista.
A assembleia foi realizada em frente à Secretaria Estadual da Educação, na Praça da República, com professores de todas as regiões do Estado.
“A categoria aprovou calendário visando ampliar o movimento, com visitas a escolas e construção de uma greve dos aplicativos, para boicotar a opressão e o assédio moral das plataformas digitais e robotização do processo educativo, visando a preparação da greve geral no dia 14 de maio, com nova assembleia às 16 horas, no MASP”, diz a entidade
10 mil professores decidem ampliar a mobilização e marcam greve geral para 14 de maio
A sexta-feira, todavia, também foi marcada por paralisações nas escolas estaduais de todo Estado.
A deputada estadual piracicabana Professora Bebel (PT), segunda presidente da Apeoesp, disse que se sente “muito orgulhosa da categoria”.
Com data-base em primeiro de março, na campanha salarial deste ano, os professore reivindicam:
- reajuste do piso nacional no salário base e os 10,5% bloqueados no STF, assim como emprego, salário e direitos para a categoria O,
- estabilidade da categoria F para os professores categoria O,
- pagamento imediato do ALE (adicional de local de exercício),
- fim das plataformas digitais,
- fortalecimento do IAMSPE,
- contra o corte de verbas da educação, não às escolas cívico-militares,
- a convocação e efetivação de todos os professores aprovados no concurso realizado no ano passado, uma vez que a rede estadual de ensino tem um déficit de 100 mil professores
- e a devolução aos dos aposentados e pensionistas, com a reforma da previdência estadual.
Bebel faz duras críticas ao governador do Estado, Tarcísio de Freitas.
Para ela, a defasagem salarial e os ataques aos direitos dos professores, portanto, são parte da política de extrema-direita do governador Tarcísio de Freitas.
“Em suma , somente com muita pressão os professores conseguirão reverter os ataques ao magistério paulista e à educação pública de qualidade”, diz Bebel
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