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Janot pede licença à OAB e fica impedido de advogar

A entidade estudava suspender a carteira dele por pelo menos seis meses, depois que Janot revelou ter planejado assassinar o ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal)


Por Estadão Conteúdo Publicado 09/10/2019
Rodrigo Janot
Foto de Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu licença da OAB-DF. Com isso, ele fica impedido de advogar.
A entidade estudava suspender a carteira dele por pelo menos seis meses, depois que Janot revelou ter planejado assassinar o ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Duas representações contra ele já tramitavam no conselho da ordem.
Em uma delas, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) dizia que o ex-procurador-geral provoca “asco” e deveria ser impedido de exercer a advocacia. Num adendo, o parlamentar pediu que ele passasse por exame psiquiátrico e toxicológico.
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (PMDB-DF), também apresentou requerimento defendendo que Janot fosse suspenso.
No documento enviado à OAB, Janot afirma que foi informado das duas representações e que preferia ficar afastado até que elas fossem julgadas. Disse que, com isso, buscava evitar constrangimentos para a entidade.

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