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Família de limeirense com Síndrome de Guillain-Barré pede doação de fraldas

Valdeci está há cerca de 15 dias internado e, segundo os familiares, seu quadro de saúde é grave


Por Leticia Viganó Publicado 25/07/2024
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Foto: Gustavo Molina

A família do limeirense Valdeci Aguiar dos Santos, de 55 anos, que tem a Síndrome de Guillain-Barré, pede doação de fraldas após ele ser internado na Santa Casa de Limeira (SP). Valdeci está há cerca de 15 dias internado e, segundo os familiares, seu quadro de saúde é grave.

Valdelice Aguiar dos Santos, uma das irmãs do homem, relata que ele precisa de doação da fralda Bigfral Derma Plus tamanho G. Segundo a mulher, Valdeci chegou a receber doações de um outro tipo de fralda, porém teve alergia. Diante da situação, a família pede que os limeirenses ajudem doando as fraldas.

Valdeci está acamado há dois anos e que foi diagnosticado com a síndrome após passar por um caso grave de Covid-19. A irmã afirma que o tratamento da doença é caro e somente de remédios a família têm um custo de ao menos R$ 3 mil por mês.

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A Síndrome de Guillain-Barré

A Síndrome de Guillain-Barré (SGB) é uma condição rara e grave, em que o sistema imunológico do corpo ataca erroneamente os nervos periféricos. Isso resulta em fraqueza muscular progressiva, formigamento e eventualmente paralisia. A causa exata da SGB não é totalmente compreendida, mas muitos casos começam após uma infecção viral ou bacteriana. A progressão dos sintomas geralmente é rápida e pode afetar a respiração e outras funções vitais.

O diagnóstico precoce é essencial para iniciar o tratamento e reduzir o risco de complicações graves. Os sintomas comuns incluem fraqueza muscular ascendente, dificuldade para caminhar, falar e engolir, além de dormência e formigamento nas extremidades. O tratamento visa reduzir a gravidade dos sintomas, acelerar a recuperação e prevenir complicações.

A paralisia causada pela Síndrome de Guillain-Barré pode ser assustadora e debilitante, podendo variar de leve a grave. Em casos mais graves, a paralisia pode se estender para os músculos respiratórios, exigindo intervenção médica urgente, como ventilação mecânica para garantir a respiração adequada. A paralisia geralmente começa nas pernas e se espalha para o tronco e os braços, afetando a mobilidade e a capacidade de realizar atividades diárias. A fisioterapia é frequentemente necessária para ajudar na reabilitação e recuperar a força muscular após a paralisia. A abordagem multidisciplinar, envolvendo médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e outros profissionais de saúde, é essencial para ajudar os pacientes a enfrentar e superar os desafios associados à paralisia causada pela Síndrome de Guillain-Barré.

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