Carro oficial retirou morto de casa do enteado de Arthur Virgílio, em Manaus
A Polícia Civil acredita que as imagens feitas pelo sistema de vigilância do condomínio de Valeiko confirmam que o policial militar Elizeu da Paz de Souza, 37, segurança e assessor pessoal do prefeito, e seu amigo Mayc Vinicius Teixeira, retiraram o corpo da vítima em um carro da prefeitura.
Um carro oficial da prefeitura de Manaus foi usado para retirar da casa de Alejandro Valeiko o corpo do engenheiro Flávio Rodrigues dos Santos, assassinado no final do mês passado. Valeiko é enteado do prefeito Arthur Virgílio (PSDB) e é suspeito de envolvimento no crime. A informação foi veiculada na noite de hoje pelo programa Fantástico, da TV Globo.
A Polícia Civil acredita que as imagens feitas pelo sistema de vigilância do condomínio de Valeiko confirmam que o policial militar Elizeu da Paz de Souza, 37, segurança e assessor pessoal do prefeito, e seu amigo Mayc Vinicius Teixeira, retiraram o corpo da vítima em um carro da prefeitura.
Mayc já confessou que matou a vítima com uma facada, após uma confusão na casa de Valeiko, mas a avaliação dos policiais e do Ministério Público é a de que ele não revelou tudo o que sabe sobre o caso.
O corpo do engenheiro foi achado na tarde de 30 de setembro em um terreno no bairro Tarumã, zona oeste de Manaus, horas depois de ele ter estado na casa de Valeiko, em um condomínio no bairro Ponta Negra.
Também são investigados pelo crime José Edvandro Martins de Souza Junior, 31, Elielton Magno de Menezes Gomes Junior, 22, e o chefe de cozinha Vitorio Del Gatto, que morava na residência de Valeiko. Os três estavam na casa junto com o enteado do prefeito e Flávio na noite do último domingo (29/9), segundo a polícia.
A defesa alega que Valeiko tem problemas psicológicos, e sofre com surtos psicóticos, paranoia e impulsividade. Segundo os defensores, o enteado do prefeito também é dependente químico.
Valeiko afirmou em depoimento aos policiais que “homens encapuzados” retiraram Flávio de sua casa por causa de uma dívida de drogas e o mataram no estacionamento do condomínio.
Em entrevista a TV, a mãe dele, a primeira-dama Elisabeth Valeiko negou que a família tenha limpado indícios do crime na casa do filho, como manchas de sangue, antes da chegada da perícia. “Eu também quero saber a verdade”, disse.
A prefeitura vai abrir uma sindicância para apurar o uso do carro no crime. A Justiça do Amazonas decidiu, recentemente, que Alejandro Valeiko cumpra prisão domiciliar.
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