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Justiça matém preso homem que matou e enterrou cães no Belinha Ometto

Ele alega em sua defesa que agiu por "piedade"


Por Redação Educadora Publicado 23/11/2024
Justiça matém preso homem que matou e enterrou cães no Belinha Ometto
Cova feita pelo homem para enterrar os animais. / Foto: divulgação MPSP

A prisão de Thiago Emanuel Faustino Machado, de 25 anos, foi prorrogada pela Justiça após ele confessar o assassinato de cinco cães da mãe, ocorrido em Limeira (SP). O crime aconteceu na quinta-feira (21), quando o suspeito enforcou os animais com uma corda e os enterrou no quintal de sua residência no Belinha Ometto.

O caso foi denunciado pela própria mãe do rapaz, que relatou à Polícia Militar que, antes do crime, Thiago havia cavado uma cova no terreno e ameaçado matar todos os cachorros da casa. Ela afirmou não ter acreditado nas palavras do filho e deixou os cinco animais alimentados, saindo para trabalhar pela manhã. No retorno, ela percebeu que a cova estava coberta de terra e, ao procurar pelos animais, descobriu que eles haviam sido mortos e enterrados.

Em depoimento durante audiência de custódia, Thiago afirmou que matou os cachorros porque acreditava que estavam “sofrendo”. Ele alegou que os animais estavam “magrelos”, com feridas e infestados por carrapatos, além de não receberem alimentação e cuidados adequados. Segundo ele, não agiu por maldade, mas por “não aguentar mais ver o sofrimento dos animais”.

No entanto, a mãe de Thiago negou que faltassem cuidados aos cães, garantindo que comprava ração e estava tratando da infestação de carrapatos com medicação. Ela também revelou que o filho nunca ajudou com a alimentação dos animais e que não gostava deles. “Ele invoca com os cachorros, ele não gosta dos cachorros”, afirmou.

O promotor de Justiça Luiz Alberto Segalla Bevilacqua pediu a conversão da prisão em flagrante em preventiva, destacando a reincidência de Thiago e seu comportamento “perigoso e frio”. O juiz Guilherme Lopes Alves Lamas, ao acatar o pedido, destacou a frieza do ato cometido e a ausência de provas que sustentem a alegação de “piedade” apresentada pelo réu.

A defesa de Thiago, representada pela Defensoria Pública, se manifestou apenas nos autos, sem comentários públicos sobre o caso. O rapaz já possui antecedentes criminais, incluindo uma condenação por tráfico de drogas.

O caso segue sob investigação da Polícia Civil de Limeira, e Thiago permanece preso à disposição da Justiça.

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