Economista explica pacote econômico anunciado pelo governo
A medida prevê economizar R$ 70 bilhões até 2026 (R$ 30 bilhões em 2025 e R$ 40 bilhões em 2026)
O governo federal anunciou um pacote de cortes de gastos obrigatórios para conter o aumento das despesas públicas e garantir a sustentabilidade do arcabouço fiscal. A medida, apresentada pelos ministros Fernando Haddad, Simone Tebet e Rui Costa, prevê economizar R$ 70 bilhões até 2026 (R$ 30 bilhões em 2025 e R$ 40 bilhões em 2026).
As principais propostas incluem: redução do abono salarial a médio prazo; Limitação no reajuste do salário mínimo; reforma na previdência dos militares; eliminação de brechas nos supersalários no serviço público; teto para o crescimento das emendas parlamentares e restrição de benefícios fiscais enquanto houver déficit nas contas públicas.
Como medida para minimizar o impacto político, o governo sugere elevar a faixa de isenção do Imposto de Renda para rendimentos de até R$ 5 mil e aplicar uma alíquota de 10% para salários acima de R$ 50 mil mensais, com efeito neutro nas contas públicas. Essa mudança antecipa a segunda fase da reforma tributária relacionada ao Imposto de Renda. O pacote será enviado ao Congresso para avaliação.
Em entrevista ao Meio Dia, o economista Ricardo Buso explicou o pacote econômico anunciado pelo governo.
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