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Gatos pretos e sexta-feira 13: mitos, desafios e a busca por um lar amoroso

Filhote de gatinho preto sob tutela da Alpa está disponível para adoção em Limeira (SP)


Por Redação Educadora Publicado 13/12/2024
Gatos pretos e sexta-feira 13: mitos, desafios e a busca por um lar amoroso
Foto: Divulgação/Alpa

A relação entre gatos pretos e a sexta-feira 13 remonta à Idade Média, quando a cor escura desses animais era associada à bruxaria e ao ocultismo. Durante esse período, acreditava-se que gatos pretos eram bruxas transformadas em animais, reforçando a superstição de que cruzar com um deles nessa data trazia má sorte. A cor preta também foi amplamente vinculada a ideias de maldade e azar.

A sexta-feira 13, por sua vez, ganhou fama como um dia de má sorte especialmente no cristianismo, que associa o número 13 à Última Ceia e à crucificação de Jesus, realizada em uma sexta-feira. Com o tempo, essas crenças se entrelaçaram, consolidando o estigma em torno da data e desses felinos.

Ainda hoje, mitos antigos refletem em situações preocupantes. Em períodos como o Halloween e a sexta-feira 13, há relatos de maus-tratos a gatos pretos. Em alguns casos, esses animais são adotados com intenções ritualísticas, o que gera alerta por parte de ONGs de proteção animal. Além disso, o preconceito contra gatos pretos também impacta a adoção: eles frequentemente passam mais tempo em abrigos do que outros animais.

Apesar de serem injustamente associados ao azar, iniciativas buscam mudar essa percepção. Em Limeira (SP), por exemplo, a Associação Limeirense de Proteção a Animais (Alpa) está promovendo a adoção de um gatinho preto de quatro meses que está sob sua tutela. O filhote, ainda sem nome, será entregue ao adotante já com a castração garantida pela ONG. Interessados podem entrar em contato com a Alpa por meio deste link.

A aposentada Nilmar Coutinho Marques cita que a adoção desses bichinhos, além de um ato de amor, é um ato de responsabilidade, pois o animal passará a fazer parte da família por muitos anos, sendo que a vida média dos gatos é de cerca de 15 anos. “Compete a pessoa que está doando o animal, microchipá-lo e selecionar de forma responsável o lar ao qual o animal viverá, verificando as condições de segurança da nova casa e esclarecendo ao novo tutor dos cuidados e responsabilidades quanto ao novo membro da família”, orienta.

Além dos gatinhos, outros animais também esperam por uma adoção. “Os interessados em adotar animais podem fazer a procura através de eventos de adoção, em grupos de animais (Facebook ou Instagram) de nossa cidade ou ainda no Bem Estar Animal”, conclui Nilmar.

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