Secretário de Cultura de Limeira, Farid Zaine volta à Câmara em licença de Erika Tank
Exoneração será publicada no Jornal Oficial de Limeira deste sábado (2)
O secretário de Cultura de Limeira, Farid Zaine (PL), voltará à Câmara Municipal. Pelo menos temporariamente. Ele foi eleito vereador, mas não assumiu neste mandato devido ao convite para ocupar o cargo no governo Mário Botion (PSD). Na noite desta sexta-feira (1), a Secretaria de Comunicação da Prefeitura mandou uma nota de duas linhas dizendo que Farid seria exonerado, sem dar explicações dos motivos. Veja a nota, na íntegra:
“Portaria que será publicada na edição deste sábado (2) no Jornal Oficial do Município determina a exoneração do secretário de Cultura, Farid Zaine. Ele deixa o cargo a pedido para reassumir o mandato de vereador, conforme orientação partidária”.
A Educadora entrou em contato com o prefeito Mario Botion, que informou que Farid ficará por 35 dias no lugar na vereadora Erika Tank (PL), que vai se afastar para fazer um tratamento médico. Ela já havia falado do tratamento em suas redes sociais, que envolve problemas na tireoide. “A vereadora Erika se afasta para um acompanhamento de saúde e o partido quer manter sua bancada de vereadores na Câmara”, disse Botion.
Quem assume temporariamente no lugar de Farid é o diretor de Cultura, Evandro Leite.
A Educadora também apurou outras versões para a volta dele à Câmara. Uma delas é que, se Farid não voltasse ao Legislativo, o suplente a ser chamado seria Roberto Dias, uma vez que o primeiro suplente da coligação PL-PP já está na Câmara no lugar de Farid – no caso, Toninho Franco (PL).
Roberto Dias é líder de movimentos populares habitacionais em Limeira e fez parte, como comissionado, do governo de Paulo Hadich (PSB), portanto, é oposição a Botion. A ida de Farid à Câmara, no lugar de Erika, seria para evitar que Roberto Dias assuma uma cadeira na Casa.
Outra versão envolveria os desdobramentos da Comissão Processante (CP) aberta contra Clayton Silva (PSC). O desfecho da CP – sobre a cassação ou não do mandato do parlamentar – deve ser definido pelo colegiado nos próximos dias e, posteriormente, votado pelo plenário. Neste caso, o governo quis manter sua base em maioria.
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