Clientes que sofreram golpe com buffet de Limeira falam com a Educadora sobre os prejuízos
Elas relatam o desespero com a notícia do desaparecimento dos proprietários
A Educadora conversou nesta segunda-feira (15), com três mulheres que sofreram prejuízos financeiros após fecharem contrato com uma empresa de buffet Delicatê de Limeira (SP) e não terem o serviço realizado. As vítimas tinham casamentos agendados para 2026, inclusive com valores pagos.
Ana Carolina Boteni fechou com a empresa para seu casamento no dia 1 de março de 2026. Ela já havia pago R$ 5 mil, com uma quantia de R$ 1,5 mil ainda para ser quitada. Já Lays Vieira teve um prejuízo maior. Gastou R$ 10 mil para realização do seu casamento que será no dia 21 de abril de 2026.
Ainda para o ano de 2026, o casamento de Ana Paula Nascimento Correa será realizado em 6 de setembro. Ela também havia contratados os serviços da Delicatê, com um valor investido de R$ 8 mil, restando R$ 12 mil para ser quitado.
Elas relatam o desespero com a notícia do desaparecimento dos proprietários.
O QUE ACONTECEU
A empresa Delicatê é acusada de aplicar um golpe em dezenas de clientes após cancelar, de forma repentina, ao menos seis eventos que estavam programados para o último sábado (13). Casamentos, festas de 15 anos, aniversários e confraternizações empresariais foram interrompidos depois que clientes receberam mensagens de cancelamento durante a madrugada, sem qualquer explicação prévia.
De acordo com os relatos, mais de 60 pessoas tinham eventos agendados com o buffet até o fim deste ano. Os clientes afirmam que, após o envio das mensagens, os proprietários da empresa deixaram de responder contatos, não atenderam ligações e bloquearam as vítimas nas redes sociais. Muitos dizem que foram avisados em cima da hora, quando já haviam feito convites, contratado outros serviços e organizado toda a cerimônia.
Os prejuízos financeiros são altos. Há relatos de pagamentos que variam entre R$ 6 mil e R$ 9 mil, além de casos em que o valor desembolsado chegou a cerca de R$ 30 mil. Nenhum dos clientes afetados teve o serviço prestado.
O caso pode ser configurado como estelionato, segundo as denúncias, e o responsável pelo buffet ainda não foi localizado. A Polícia Civil investiga o episódio e orienta que as vítimas registrem boletim de ocorrência para colaborar com as apurações.
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