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Operação prende 38 pessoas em rinha de cães na Grande SP

Além disso, 17 cães da raça pitbull foram resgatados. Uma carcaça de cachorro também foi encontrada no local. 


Por Estadão Conteúdo Publicado 15/12/2019
Polícia prende 38 pessoas em rinha de cães na Grande SP
Divulgação/Polícia Civil (PR)

A polícia fechou uma rinha clandestina de cães, na noite deste sábado (14), em Mairiporã (Grande SP). Ao todo, foram presas 38 pessoas, entre elas um médico veterinário e um policial militar. Além disso, 17 cães da raça pitbull foram resgatados. Uma carcaça de cachorro também foi encontrada no local.

Polícia prende 38 pessoas em rinha de cães na Grande SPDivulgação (PM-SP)

A polícias do Paraná e de São Paulo se uniram para fazer a batida no local, onde estaria ocorrendo um “campeonato internacional” de brigas entre cães, que seriam fornecidos por um suspeito do Paraná.

De acordo com a polícia, 26 lutas entre cães estariam previstas para ocorrer no local. Todos os animais resgatados apresentavam ferimentos, em alguns casos profundos. Neste tipo de luta, alguns cães chegam a morrer.

Além dos cachorros, a polícia também apreendeu envelopes com anotações de apostas, celulares, troféus, camisetas do “evento”, planilhas sobre lutas, medicamentos ilegais, seringas e outros insumos hospitalares que seriam usados nos animais.

Quando a polícia chegou ao local, alguns suspeitos correram para uma região de mata, onde três foram capturados posteriormente. Dos 38 detidos, ainda segundo a polícia, havia um americano, dois peruanos, dois mexicanos, um policial militar, além de dois médicos, sendo um deles veterinário. A defesa dos suspeitos não foi encontrada pela reportagem.

Os cães foram resgatados e mantidos sob escolta policial, até que sejam transferidos para um local adequado.

A reportagem apurou que, no local, havia a carcaça de um cachorro, assada em brasa. A carne do animal estaria sendo oferecida a outros cães para, segundo a polícia, “instigá-los” para as lutas.

Todos os detidos foram indiciados pelo crime de maus tratos a animais, resistência e contravenção penal de aposta em jogo de azar. Todos permaneciam à disposição da Justiça até a publicação desta reportagem.

A Polícia Militar não havia se manifestado sobre a prisão do membro da corporação na rinha até a conclusão desta reportagem.

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