Loja de chocolates de Flávio Bolsonaro foi arrombada em operação do Ministério Público
Promotores buscaram documentos contábeis no estabelecimento do senador, que fica em um shopping do Rio de Janeiro
A loja de chocolates finos Kopenhagen que pertence ao filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi um dos endereços visitados por promotores na manhã desta quarta (18) em busca de evidências para investigar o suposto esquema de corrupção dentro do gabinete de Flávio, quando ele ainda era deputado estadual no Rio de Janeiro.
Como os investigadores chegaram cedo ao local, que fica no Via Parque Shopping, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, e não havia ninguém, eles tiveram de arrombar as portas. No local, foram apreendidos documentos contábeis.
Em entrevista ao site O Antagonista, o advogado de Flávio Bolsonaro, Frederick Wassef, reclamou do arrombamento. “Qual a necessidade de arrombar uma porta de uma loja da Kopenhagen? Foi uma truculência desnecessária, e sem ter ninguém na loja. Era só esperar uma funcionária chegar. Quem me garante que alguém não tenha colocado alguma coisa lá? Não tinha ninguém da confiança do Flávio para acompanhar, nenhum preposto do meu cliente na loja”, questionou.
Não houve pedido de buscas em outros endereços ligados a Flávio, mas, ao todo, 96 pessoas e empresas são alvo da operação autorizada pelo juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal do Rio.
O MPRJ investiga Queiroz por ter movimentado R$ 1,2 milhão só em 2016, em saques e depósitos considerados suspeitos de lavagem de dinheiro. O ex-chefe de gabinete de Flávio Bolsonaro nega todas as acusações.
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