Empresário Antônio de Queiroz Galvão é sepultado
O empresário, fundador de uma das empreiteiras pegas pela Lava Jato, sofreu um AVC aos 96 anos. Ele foi sepultado no domingo (19).
O empresário Antônio de Queiroz Galvão, um dos fundadores do Grupo Queiroz Galvão, morreu neste domingo no Recife (PE) aos 96 anos após sofrer um AVC (acidente vascular cerebral).
Antônio fundou a construtora Queiroz Galvão em 1953 junto com seus irmãos Dario, João e Mário. No início a empresa atuava em pequenas obras de saneamento e construção de estradas.
O grupo cresceu e se tornou um dos maiores do Brasil na área de infraestrutura. Atualmente, o Grupo Queiroz Galvão atua na América do Sul e Caribe e na África.
Antônio nasceu em Timbaúba, na Zona da Mata de Pernambuco, e se mudou para o Recife ainda criança com a família.
Segundo comunicado enviado pela assessoria de imprensa do grupo, o sepultamento ocorre neste domingo (19), às 17h, no cemitério Morada da Paz, no município de Paulista, próximo a Recife.
O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB-PE), lamentou a morte do empresário.
“Filho da Zona da Mata Norte, deixa um legado importante na área da construção civil do nosso estado e do país. Neste momento, quero me solidarizar com seus familiares e amigos”, disse em suas redes sociais.
O prefeito de Recife, Geraldo Julio (PSB), disse que recebeu a notícia com tristeza.
“Ele foi Diretor de Obras da Prefeitura do Recife e tem sua história de vida ligada ao desenvolvimento de Pernambuco e do Brasil, sendo responsável por criar a construtora responsável por algumas das principais obras estruturadoras que colocaram nosso estado no caminho do crescimento e pela geração de milhares de empregos. Envio meu abraço e profundo pesar para sua família e amigos”, afirmou por meio de nota no site da prefeitura da cidade.
O Grupo Queiroz Galvão foi um dos envolvidos na Operação Lava Jato. A empresa é acusada de ter participado do esquema de corrupção da Petrobras, como membro do cartel de empreiteiras.
A empresa e seus executivos, no entanto, não firmaram nenhum tipo de acordo de delação premiada com as autoridades brasileiras.
Ainda assim, o grupo passou por dificuldades financeiras. Em agosto de 2019 a Queiroz Galvão fechou a reestruturação de uma dívida de R$ 8 bilhões com 12 bancos.
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