Cidade de São Paulo diz ter fila de 670 exames de coronavírus de pessoas que já morreram
Prefeitura de São Paulo diz aguardar os resultados de testes para coronavírus de 670 mortes acontecidas na cidade por síndrome respiratória aguda grave
A Prefeitura de São Paulo diz aguardar os resultados de testes para coronavírus de 670 mortes acontecidas na cidade por síndrome respiratória aguda grave, o que deve elevar o número de mortes causadas pela pandemia na capital paulista, que era de 412 até esta sexta-feira (10). No Brasil, mais de mil mortes por coronavírus já foram registradas.
Ao Painel o secretário de Saúde municipal, Edson Aparecido, disse que não saberia estimar quantas dessas 670 mortes deverão ser atribuídas ao coronavírus com base no retorno que tiveram até o momento de outros exames.
“Não dá para dizer que todas as 670 foram de Covid-19, já tivemos resultados de influenza antes, mas com certeza parte significativa delas, sim. A situação é pior do que mostram os números, está agravando e, com o afrouxamento do isolamento, pode piorar ainda mais”, afirma.
Até o momento, o governo do estado de SP já fez testes em 1.369 pessoas que morreram com SRAG, e 371 delas estavam com coronavírus, taxa de 27%.
A prefeitura diz que os exames das 670 pessoas que morreram estão no Instituto Adolfo Lutz, mas o governo do estado diz que não constam em seu sistema.
O governo acha, então, que é possível que os testes tenham sido enviados antes da morte dessas pessoas. Dessa forma, fariam parte da fila de mais de 17 mil testes que aguardam resultado.
Atualmente, o Adolfo Lutz analisa 75 testes de pessoas que morreram com SRAG, diz Paulo Menezes, coordenador do controle de doenças da secretaria estadual de Saúde.
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