Durante a quarentena, entregadores seguem se arriscando nas ruas de Limeira

O isolamento social e as ruas vazias fizeram com que mais pessoas passassem a pedir suas compras por delivery. Um estudo feito pela Corebiz, empresa de inteligência para marcas do varejo, mostrou que a receita das compras por delivery no setor alimentício cresceu 77% entre os dias 1º a 18 de março, em relação ao mesmo período de fevereiro.

Segundo a pesquisa, o pico veio a partir da segunda quinzena e fechou mês de março com crescimento de 32%. O aumento da demanda, segundo empresas especializadas, foi desde comida pronta e compras de supermercado, até itens para pets. Neste cenário, os grandes protagonistas são os entregadores de aplicativos, que continuam a trabalhar nas ruas em meio à pandemia da Covid-19. 

A limeirense Fernanda Pio Bucioli trabalha de 12 a 14 horas por dia para conseguir fechar as contas no fim do mês. Ela divide o tempo entre as entregas particulares e o aplicativo IFood. O marido de Fernanda trabalha como motoboy e apoiou a decisão da esposa de migrar para a atividade durante a quarentena. Ele conta que, na contramão de outros setores, os entregadores tiveram aumento da renda durante a crise.

Em março, quando começou a quarentena, o iFood fechou o mês com 158 mil restaurantes com pedidos, um aumento de 11,3% em relação ao mês anterior. O aplicativo também registrou um aumento nas gorjetas que os clientes podem dar no final da entrega. Em março, foram R$ 735 mil pagos aos entregadores, um crescimento de 218% na comparação com fevereiro.

No mesmo período, o número de cadastros de novos entregadores dobrou, chegando a 175 mil. E entre esses novos entregadores, muitos são mulheres. Fernanda conta como foi a adaptação dela, e também dos clientes. Saiba mais na reportagem de Thayla Ramos e Henry Curcio. ASSISTA!

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