Mundo ultrapassa 4 milhões casos confirmados de coronavírus
Na prática, isso quer dizer que o mundo tem, em média, 1 milhão de novos casos confirmados a cada 12,3 dias
O número casos confirmados pelo novo coronavírus no mundo chegou a 4 milhões neste sábado (9). Até o momento, 187 países foram afetados e mais de 275 mil pessoas morreram.
O contágio pelo vírus foi reportado à OMS (Organização Mundial da Saúde) em 31 de dezembro de 2019. Entre a notificação e o dia 4 de janeiro de 2020, segundo informações da própria organização, pelo menos 44 pessoas haviam sido infectadas, todas na China.
A dura quarentena aplicada pelo governo chinês não foi suficiente para impedir que o vírus deixasse a China e contaminasse mais de 100 mil pessoas nos 62 dias seguintes.
Desde então, a velocidade com a qual novos casos eram confirmados aumentou ao ponto de em menos de um mês atingir 1 milhão de pessoas. Doze dias mais tarde, o número de infectados passava de 2 milhões.
Quando a marca de 2 milhões foi atingida, a velocidade com a qual os novos casos eram registrados estabilizou e, em 13 dias, o mundo atingiu 3 milhões de pessoas infectadas pelo Sars-CoV2.
A estabilização se confirma agora que mais de 4 milhões de casos foram confirmados. Entre os 3 e 4 milhões de infectados, o intervalo de tempo foi de 12 dias.
Na prática, isso quer dizer que o mundo tem, em média, 1 milhão de novos casos confirmados a cada 12,3 dias. Se o número de novos casos mantiver este ritmo de crescimento, até o fim de maio haverá mais de 5 milhões de pessoas infectadas pelo mundo.
Em abril, países emergentes tiveram saltos no número de casos confirmados. A Rússia e a Turquia chegaram rapidamente à lista de dez países mais afetados pelo novo coronavírus.
O Brasil, no entanto, viu explodir o número de casos confirmados, ultrapassou a Turquia e hoje é o oitavo país mais afetado do mundo com mais de 145 mil infectados.
A situação é ainda mais preocupante quando observada a quantidade de mortos pelo novo coronavírus no Brasil. O país é o sexto com mais vítimas, atrás apenas da França, Espanha, Itália, Reino Unido e dos EUA.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse, mais de uma vez, que o Brasil não poderia parar por causa do coronavírus. Bolsonaro já demonstrou ser contra a quarentena adotada por diversos estados brasileiros e dezenas de países e demitiu o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que defendia a orientação da OMS de isolamento social como principal ferramenta contra a doença, contrariando a vontade do chefe do executivo.
Na última semana, Bolsonaro caminhou até o STF (Supremo Tribunal Federal) junto com representantes da Industria para uma reunião surpresa com Dias Toffoli, presidente do STF, com o objetivo de ganhar o apoio de Toffoli para a flexibilização das medidas de distanciamento social adotadas por estados e municípios.
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