CBF desiste de candidatura brasileira para sediar Mundial feminino
Entidade afirma ter decidido apoiar a Colômbia para a realização do evento
A CBF anunciou nesta segunda-feira (8) a retirada da candidatura do Brasil para sede da Copa do Mundo de futebol feminino em 2023. A entidade afirma ter decidido apoiar a Colômbia para a realização do evento.
De acordo com a Confederação, a medida acontece porque o governo federal não apresentou garantias exigidas pela Fifa. Também não ofereceu documentos de órgãos privados e públicos que estariam envolvidos na organização.
O governo explicou ao órgão que organiza o futebol mundial que, diante da pandemia da covid-19, não tem como atender às condições impostas para apresentação da candidatura e e de assinar um termo de compromisso. Segundo a CBF, foi enviada apenas uma carta de apoio institucional.
“Diante do momento excepcional vivido pelo país e pelo mundo, a CBF compreende a posição de cautela do governo brasileiro, e de outros parceiros públicos e privados, que os impediu de formalizar os compromissos no prazo ou na forma exigidos”, diz nota divulgada pela Confederação.
A CBF também colocou como empecilho para o sucesso da candidatura o acúmulo de eventos esportivos recentes realizados no país. Desde o início da década passada, o Brasil abrigou a Copa das Confederações (2013), a Copa do Mundo masculina (2014), a Olimpíada e Paraolimpíada do Rio (2016), a Copa América (2019) e o Mundial sub-17 (2019).
Se o torneio acontecesse no Brasil, a seleção teria a chance de buscar, em casa, conquistar o título pela primeira vez. No ano passado, na competição realizado na França, a equipe foi eliminada pelas anfitriãs nas oitavas de final.
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