Triplicam os casos de síndrome respiratória aguda grave em Limeira neste ano
Paciente com SRAG apresenta, entre outros sintomas de gripe, a falta de ar e, necessariamente, é internado até que exames confirmem o agente causador do quadro de saúde
Levantamento da Vigilância Epidemiológica de Limeira, a pedido da Educadora, mostra que os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) triplicaram neste ano na cidade.
Até 15 de junho deste ano, foram registrados 135 casos. No mesmo período do ano passado, foram 33.
Síndrome respiratória aguda grave não é uma doença. É o estado do paciente, cujos sintomas são provocados por uma doença. Ele sente febre alta, dores pelo corpo, coriza e outros sintomas de gripe, com o diferencial da falta de ar. Quando há o diagnóstico pelo médico de SRAG, o paciente está grave e, necessariamente, é internado até que os exames apontem qual vírus, bactéria ou até fungos podem ter causado o quadro.
Todo caso de SRAG tem notificação suspeita de Covid-19, mas nem todos terão este vírus como causa do estado de saúde. Os casos suspeitos são de notificação necessária justamente para que haja investigação por meio de exames e seja conhecido exatamente qual foi o agente causador da síndrome.
Limeira registrou neste sábado (20), 838 casos confirmados de coronavírus. A maioria não foi grave, mas, certamente, exigiu tratamento e isolamento até para evitar a contaminação de pessoas que possam desenvolver quadro grave. Há 38 mortes confirmadas da doença. Possivelmente, todos os que chegaram a ser internados e não tinham ainda a confirmação de Covid, foram notificados com SRAG.
A Vigilância explicou, por meio de nota, que o aumento de casos de SRAG em Limeira começou a partir de março. No frio, é natural que aumentem mais por causa de várias doenças respiratórias.
As orientações neste momento de pandemia, conforme a Vigilância, são as que tem sido reforçadas reiteradamente: lavagem das mãos, evitar aglomeração, proteção das pessoas mais vulneráveis como os idosos e o uso de máscaras.
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