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Casagrande diz que terminou com Baby do Brasil após 7 meses sem sexo

Segundo o ex-jogador, apesar de se divertirem muito juntos, não ajudou o fato de Baby ser pastora evangélica e fundadora do Ministério do Espírito Santo de Deus em Nome do Senhor Jesus Cristo


Por Folhapress Publicado 27/06/2020
Fotos: Reprodução/Instagram

Walter Casagrande, 57, dá detalhes de seu relacionamento com Baby do Brasil, 67, que durou 7 meses e terminou em 2017, no livro autobiográfico “Travessia”, da Globo Livros, que ele escreveu em parceria com o jornalista Gilvan Ribeiro. Trechos do texto foram antecipados neste sábado (27) pelo UOL.

Segundo ele, apesar de se divertirem muito juntos, não ajudou o fato de Baby ser pastora evangélica e fundadora do Ministério do Espírito Santo de Deus em Nome do Senhor Jesus Cristo. A cantora não namorava havia 18 anos.

O primeiro beijo ocorreu depois de mais de três meses saindo juntos. “Mas ela só faria sexo com um parceiro que tivesse certeza de ser para a vida toda e, ainda assim, depois de um casamento formal sob as bênçãos de Deus”, diz o livro. “Casão topou, deu até entrevista sobre o tema no Fantástico, mas a realidade se impôs. ‘Cara, ela não fazia sexo, ela não faz sexo. Namorei por sete meses sem sexo. Respeitei isso o tempo todo, até que não deu mais pra segurar. E, pô, eu não tava a fim de me casar’.”

Outros pontos que atrapalharam a relação foram os hábitos notívagos de Baby, além de o casal ter passado a ser perseguido por paparazzi. Atualmente, o locutor esportivo diz que está sozinho.

No livro, Casagrande também fala dos 20 anos que passou usando drogas, período em que teve quatro overdoses e fez com que seu casamento acabasse, além de distanciá-lo de seus filhos.

Outro ponto surpreendente é a adoração dele pela figura do diabo, que ele diz ter visto em aparições durante surtos psicóticos causados pelas drogas. “Casagrande tinha fascinação pelo personagem bíblico Lúcifer, o anjo caído por desafiar Deus. Ele o encarava como o primeiro revolucionário da história”, diz o texto.

“‘Comecei a ter visões de demônios na minha casa”, revelou. “Via uma sombra no banheiro. Aí, eu ia pra sala, tinha cara de demônio no sofá. Eles começavam a aparecer às seis horas da tarde em ponto. Eu sentia algo me pegando, me arranhando as costas’.”

Essas alucinações colocaram a vida do ex-jogador em perigo em duas ocasiões. “Foi nesse estado de confusão mental que Casagrande capotou seu carro, em 2007″, diz o livro. Ele apagou no volante depois de ter ficado cerca de dez dias sem dormir, sem comer, sob efeito de cocaína, misturada com calmantes e remédios para pressão.”

Em outra ocasião, Casagrande quase caiu da janela do apartamento em que morava ao tentar fugir das aparições.

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