Números do PIB são absolutamente compreensíveis, diz Joice Hasselmann
Líder do governo no Congresso, a deputada federal disse que "milagres não acontecem" para melhorias na economia
Líder do governo no Congresso, a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) afirmou nesta quinta-feira (30) que os números que mostram um recuo na economia no primeiro trimestre deste ano são “absolutamente compreensíveis”.
“É absolutamente compreensível que nós tenhamos neste momento estes números do PIB porque ainda nós não conseguimos aprovação da reforma da Previdência. Isso deve acontecer até o final deste semestre e nós sabemos que para gerar emprego, para termos investimento a gente tem que destravar o país e o primeiro passo para isso é a Nova Previdência”, disse Joice após participar de um café da manhã com o presidente Jair Bolsonaro e as bancadas femininas no Palácio do Planalto.
O IBGE informou nesta quinta que houve uma contração do PIB (Produto Interno Bruto) de 0,2% de janeiro a março em comparação aos últimos três meses do ano passado. Esta é a primeira vez que a economia brasileira mostra retração desde 2016, após dois anos seguidos de recuperação da atividade econômica.
Joice disse que o resultado do PIB não foi comentado por Bolsonaro e que “milagres não acontecem” para melhorias na economia.
“Ninguém tem uma vara de condão aqui, o presidente não tem uma vara de condão, o ministro Paulo Guedes não tem vara de condão, eu não tenho vara de condão, não acontece milagre. A gente precisa fazer a economia andar, precisamos dar o primeiro passo. Que primeiro passo é esse? É a nova Previdência. Só assim os investimentos vão chegar ao país, só assim a gente vai ter geração de emprego, senão é chover no molhado.”
PREVIDÊNCIA
A líder do governo disse ainda que conversa diariamente com o relator da reforma da Previdência na Câmara, o deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), e que está quase tudo pronto para entrega do relatório, que precede a votação em comissão especial.
“Está tudo prontinho já para apresentar o relatório nos próximos dias. Então, para a gente girar a chave do PIB, precisamos ter um subsídio, e o subsídio é a reforma da Previdência”, afirmou.
Ela não quis dizer qual o placar de votos do governo na Câmara. Por se tratar de uma PEC (proposta de emenda à Constituição), são necessários no mínimo 308 votos e a votação precisa se confirmar em dois turnos.
“Eu estou tendo essas conversas para fazer a composição de votos, a coisa vai caminhar bem. Contar voto, eu estou contando, só não estou contando para vocês porque eu acho um amadorismo monstruoso, a gente tem todo mapeamento”, disse.
“Agora é a hora de não errar. Só isso. É só não errar na condução, não errar no discurso, não errar nos acenos, que a gente vai conseguir reconstruir, pavimentar essa ponte direitinho.”
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