Doria diz lamentar ‘profundamente’ interrupção dos testes da vacina de Oxford
Há a previsão de que esta vacina seja produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ligada ao Ministério da Saúde, ao custo de R$ 1,9 bilhão
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse lamentar profundamente a notícia divulgada na terça-feira (8) de interrupção temporária dos estudos clínicos da vacina em desenvolvimento pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca contra o novo coronavírus. Há a previsão de que esta vacina seja produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ligada ao Ministério da Saúde, ao custo de R$ 1,9 bilhão.
Os estudos da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford foram interrompidos após “suspeita de evento adverso sério”. O governador disse esperar que os problemas com a vacina sejam prontamente resolvidos.
VACINA LOCAL
Doria reforçou os bons resultados de outro imunizante contra o vírus, a vacina Coronavac, em desenvolvimento pelo Instituto Butantan.
Segundo o governador, testes realizados até o momento demonstram que o imunizante é seguro e tem taxa de 98% de imunização em idosos acima de 60 anos.
O governador pleiteia com o Ministério da Saúde a liberação de outro R$ 1,9 bilhão ao Butantan para que o instituto possa multiplicar a capacidade de produção. “A Coronavac está passando por todos os processos de segurança”, reforçou.
Segundo o governador, será necessária mais de uma vacina para imunizar os 215 milhões de brasileiros. Doria disse também que a Coronavac, caso seja viabilizada e aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), irá imunizar não apenas os cidadão de São Paulo, mas de todo o país.
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