EUA mudam regras de voos internacionais, mas maioria de restrições ao Brasil continua
Há exceções para pessoas que tenham residência permanente nos EUA, familiares de americanos, integrantes de tripulações aéreas e convidados do governo
Uma mudança de abordagem dos EUA permitiu que, a partir desta segunda-feira (14), voos com origem no Brasil e em outros 30 países possam pousar em qualquer aeroporto americano.
Continuam em vigor, entretanto, as regras criadas em maio que impuseram restrições a passageiros brasileiros ou estrangeiros que tenham estado no Brasil no período de 14 dias antes da viagem aos EUA. Há exceções para pessoas que tenham residência permanente nos EUA, familiares de americanos, integrantes de tripulações aéreas e convidados do governo.
Antes, passageiros estrangeiros só poderiam desembarcar em 15 terminais dos EUA, onde passavam por uma triagem que procurava identificar possíveis sintomas de contaminação pelo coronavírus.
De acordo com o Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos EUA (CDC), a estratégia anterior tinha eficácia limitada, já que muitos passageiros contaminados poderiam não apresentar sinais da Covid-19 no momento da triagem.
A nova abordagem prevê reforço a campanhas educativas antes e depois dos voos, além de coleta de dados dos passageiros para monitoramento de possíveis novos casos de contaminação.
Além do Brasil, outros 30 países que eram alvos de restrições mais rígidas foram incluídos na lista de permissões do governo americano: China, Reino Unido, Irlanda, Irã e os 26 Estados europeus que compõem a zona Schengen (área de livre circulação entre países da União Europeia).
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