Prática de esportes radicais na Ponte do Esqueleto, em Limeira, é proibida
Em julho, a Prefeitura de Limeira já havia notificado quatro empresas que promovem esportes radicais no local – como jump e rapel - pois a atividade não é permitida
O secretário de Assuntos Jurídicos da Prefeitura de Limeira, Daniel de Campos, afirmou que a prática de esportes radicais na Ponte do Esqueleto, que fica entre a divisa de Limeira e Cordeirópolis, é proibida. Em entrevista ao programa Educadora Meio Dia desta terça-feira (29), Campos comentou o acidente do último domingo (27), quando uma jovem de 21 anos bateu em uma das colunas de concreto que sustentam a ponte, após realizar um salto.
“O mínimo que espera de quem se está organizando é que o distanciamento e o ângulo de balanço sequer passem perto das pilastras”, afirmou o secretário. Em julho, a Prefeitura de Limeira já havia notificado as empresas que promovem esportes radicais no local – como jump e rapel – pois a atividade não é permitida. O poder público também tentou limitar o acesso ao local, no perímetro de Limeira, com a instalação de obstáculos.
As empresas que estão locando os equipamentos e gerenciando as atividades são acompanhadas pela Secretaria de Assuntos Jurídicos. São quatro grupos, que foram notificados pela Secretaria de Mobilidade Urbana, em julho, mas retornaram ao local neste mês. “Todos estavam na irregularidade e foram notificados formalmente sobre a proibição de exercer qualquer atividade no local”, explicou Campos.
Apesar da intervenção da Prefeitura de Limeira, a área é privada e pertence à empresa Rumo Logística, responsável pela Ponte do Esqueleto. A obra viária era governo do Estado, e está desativada há cerca de 30 anos. Após o acidente do último domingo (27), o poder público notificou a empresa Rumo e o Ministério Público. Um boletim de ocorrência também foi registrado no Plantão Policial de Limeira.
✅ Curtiu e quer receber mais notícias no seu celular? Clique aqui e siga o Canal eLimeira Notícias no WhatsApp.
