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Apreensão de maconha sintética em presídios sobe quase 500% de 2019 para 2020

Em Limeira houve uma apreensão por correspondência em 2019 e duas em 2020


Por Redação Educadora Publicado 02/10/2020
Foto: Divulgação/ Secretaria da Administração Penitenciária

Levantamento da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) aponta que, no comparativo entre janeiro a julho/2019 e janeiro a julho/2020, houve um aumento de 488,83% no número de apreensões da droga K4 em correspondências e na área externa de presídios em todo o estado de São Paulo. Ao todo, foram 472 ocorrências em 2020, ante 86 no mesmo período do ano passado. Em Limeira houve uma apreensão por correspondência em 2019 e duas apreensões com k4 em 2020, sendo uma com visita, em janeiro, antes da pandemia, e a outra por correspondência, em maio, todas no Centro de Detenção Provisória (CDP).

Nos estabelecimentos penais subordinados à Coordenadoria das Unidades Prisionais da Região Central (CRC), entre janeiro a julho de 2019 e 2020 aumentou cerca de 425% no número de apreensões da droga K4 em correspondências e na área externa dos estabelecimentos penais com um total de 4 ocorrências em 2019 comparado a 21 em 2020, no mesmo período.  

A K4, popularmente conhecida como maconha sintética, é formada por substâncias que simulam ou têm uma reação muito parecida com o THC que é o princípio ativo da maconha, porém muito mais potente. Na forma líquida, ela é borrifada em pedaços de papel na tentativa de burlar a vigilância dos agentes. 

A SAP informou que sua política é de não tolerância à entrada de ilícitos, inclusive entorpecentes, em suas unidades prisionais. “Todos os Centros de Detenção Provisória, penitenciárias e Centros de Progressão Penitenciária do Estado contam com escâner corporal. Todas as unidades prisionais do Estado também estão equipadas com aparelhos de Raio-X de menor e maior porte, além de detectores de metais de alta sensibilidade. Esses equipamentos ajudam a coibir a entrada de equipamentos e drogas, atrelados a uma vigilância constante dos agentes de segurança, treinados para evitar a entrada de ilícitos nas unidades, além de revistas periódicas nas dependências dos presídios”, reforçou.  

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