Emerson Fittipaldi fala sobre a morte do irmão Wilson: ‘guerreiro’ e ‘visionário’
Emerson Fittipaldi publicou um texto em homenagem ao irmão mais velho, Wilson Fittipaldi Junior, que morreu na exta-feira (23) vítima de complicações de uma parada cardíaca sofrida no fim do ano passado
O bicampeão mundial de Fórmula 1 Emerson Fittipaldi, 77, publicou neste domingo (25) um texto em homenagem ao irmão mais velho, Wilson Fittipaldi Junior, que morreu na sexta-feira (23), aos 80 anos, vítima de complicações de uma parada cardíaca sofrida no fim do ano passado.
Emerson se referiu ao irmão como “guerreiro” e “visionário” ao destacar a paixão de Wilson pela velocidade. Pioneiros do automobilismo no país, os dois foram responsáveis pela criação da Copersucar-Fittipaldi, a primeira e até hoje única equipe brasileira no grid da F1.
“Eu e meu irmão crescemos juntos dentro desse esporte fantástico que nosso pai passou a paixão para nós. Lutamos, construímos e passamos por grandes desafios. Eu amava muito o guerreiro que foi o Wilson, um visionário que nos ensinou muito a superar todos os obstáculos”, escreveu Emerson no Instagram.
O ex-piloto agradeceu aos fãs pelas mensagens e homenagens prestadas nos últimos dias e disse ter ficado bastante emocionado com o cortejo que levou o caixão com o corpo de Wilson para uma última volta no Autódromo de Interlagos, no sábado (24). Ele ainda se desculpou por não ter dado entrevistas nem se manifestado até então.
“Gostaria de pedir perdão aos amigos, fãs, a todos que nos acompanham e a própria imprensa, ainda não consegui responder a todos neste momento difícil, estávamos precisando desses dias de silêncio, apenas com as memórias – que são tantas – que o Wilson deixa conosco “, acrescentou.
Responsável pelos dois primeiros títulos do Brasil na F1 (1972 e 1974), Emerson marcou presença em Interlagos no sábado. Ao lado da viúva, Rita, e do sobrinho Christian, que também teve passagem pela categoria, o bicampeão acompanhou o cortejo em cima do caminhão do Corpo de Bombeiros que levava o caixão.
Como parte das homenagens, foram levados para o autódromo alguns carros icônicos da carreira de Wilson, em especial um Copersucar-Fittipaldi restaurado, que foi rebocado pela pista em cima de uma carretinha.
O sepultamento do corpo de Wilson estava previsto para este domingo (25), no Cemitério da Paz, em São Paulo, em cerimônia para familiares e amigos.
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