Inter de Limeira não teve retorno financeiro com empréstimo de 4 jogadores
O CEO do clube argumenta que o principal interesse ao emprestar os atletas era ampliar a visibilidade do time pelo Brasil
A Internacional de Limeira não teve retorno financeiro algum com os quatro atletas do time que foram emprestados a outros clubes após o fim do Paulistão 2020. Em entrevista à repórter Mayta Castilho, na última terça-feira (1º), o CEO da Inter, Enrico Ambrogini afirmou que os principais interesses do clube com os empréstimos eram a visibilidade e diminuição na folha salarial. “O que a gente queria mais é a visibilidade. São atletas que têm contrato longo, então a gente queria colocá-los na vitrine para que houvesse compra ou empréstimo remunerado”, afirmou o dirigente.
Ele argumentou que o caixa do clube no segundo semestre normalmente é menor, por isso, a diretoria buscou emprestar os jogadores para times que iriam arcar com os salários de cada um, e que esse tipo de empréstimo é comum no futebol. “A gente queria transformar (os jogadores) em um artigo da Inter, mesmo”, disse.
Estão emprestados o goleiro Rafael Pin, que está no Guarani – e deve voltar somente no final de janeiro de 2021, quando terminará a Série B do Campeonato Brasileiro 2020 -, o atacante Tcharlles, que foi para o Remo (PA) – e deve retornar somente no final de janeiro de 2021, quando terminará a Série C do Campeonato Brasileiro 2020 -, o volante Marquinhos, que defende o CSA (AL) e não quis renovar o contrato com o Leão, e o zagueiro Elácio, que foi para o Figueirense (SC) e teve o contrato com o time catarinense rescindido após se machucar.
O fim do contrato com o volante Marquinhos foi anunciado junto com a dispensa de outros 12 atletas que disputaram a Copa Paulista 2020 – entre eles, o zagueiro Jean Pablo, importante nome do Leão nas campanhas de acesso do clube para a Série A1 do Paulistão.
* Texto: Roberto Gardinalli
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