Judô do Brasil encerra participação em Santiago com melhor campanha em Pan-Americanos
Durante a campanha em Santiago, a delegação brasileira viu jovens revelações surgirem
O judô do Brasil encerrou sua participação nos Jogos Pan-Americanos em Santiago, no Chile, com o melhor desempenho da história do país no torneio continental.
O Brasil alcançou um total de 16 medalhas -sete de ouro, três de prata e seis de bronze. O melhor desempenho até então havia sido nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em 2011, com 13 medalhas (seis de ouro, três de prata e quatro de bronze).
Segundo Marcelo Theotônio, gerente de alto rendimento da CBJ (Confederação Brasileira de Judô), o recorde de medalhas confirmou o protagonismo do judô brasileiro no torneio pan-americano. O dirigente afirmou também que o evento serve como preparação para que os atletas comecem a se ambientar para a disputa dos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024.
“Deveremos ter uma mescla de atletas estreantes em jogos olímpicos com outros mais experientes. A atmosfera dos jogos, a competividade, a vivência na Vila, são pontos importantes [do Pan de Santiago] para que os atletas tenham um impacto menor nas Olimpíadas”, afirmou o gerente da CBJ à reportagem.
Cuba ficou em segundo no ranking de medalhas no judô em Santiago, com sete medalhas (seis de ouro e uma de bronze). A última medalha em disputa foi conquistada pelo time cubano nesta terça-feira (31), em disputa por equipes contra o time do Brasil, por 4 a 3.
Com a disputa empatada em 3 a 3, a luta decisiva foi entre os pesos pesados (acima de 100 kg) Rafael “Baby” Silva e Andy Granda. O duelo terminou com a vitória cubana após o judoca brasileiro ser punido por três vezes por falta de combatividade, o que automaticamente causa a desclassificação do atleta.
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