Marinho diz que deixaria Weverton fora da final se pudesse: ‘Goleiro incrível’
Ele destacou que o Palmeiras possui um elenco forte, fruto de investimentos realizados pelos seus gestores
A definição do título da Libertadores, sábado (30), no Maracanã, poderá passar pelos pés de Marinho e pelas mãos de Weverton, dois dos principais jogadores de Santos e Palmeiras, respectivamente. Mas se dependesse do desejo do atacante, ele preferia não ter o goleiro como adversário.
Em entrevista ao site oficial da Fifa, Marinho foi questionado sobre qual jogador gostaria de tirar do adversário. E escolheu o goleiro. “Eles têm vários jogadores de qualidade, mas Weverton. Ele está em uma forma incrível. Ele é um goleiro incrível”, disse.
Os elogios de Marinho, porém, não se restringiram a Weverton. O atacante lembrou que o adversário vem conquistando títulos e disputando jogos decisivos ao longo das últimas temporadas. E destacou que o Palmeiras possui um elenco forte, fruto de investimentos realizados pelos seus gestores.
“Eles são uma ótima equipe. Eles têm disputado títulos há alguns anos. Eles são poderosos financeiramente. Temos muito respeito por esse time do Palmeiras. São duas grandes equipes na final, ambas podem vencer esta competição. É um clássico. É ótimo para os torcedores dos clubes, para os torcedores neutros, e será uma grande final”, afirmou.
Aos 30 anos, Marinho parece viver o auge da sua carreira, tanto que soma 23 gols marcados em 39 jogos disputados na temporada. Após oscilar em outros clubes, ele avalia que o amadurecimento e o carinho recebido no Santos explicam a sua grande fase.
“Acho que amadureci muito. Quando cheguei ao Santos, o apoio que senti da torcida, de todos que trabalham no Santos me deu muita confiança para ir e dar o meu melhor. É verdade que já passei por muitos momentos difíceis na minha carreira, mas trabalhei muito e, graças a Deus, estou curtindo um grande momento”, disse
Ele ainda assegurou que gosta do apelido “Di Marinho”, uma referência ao atacante argentino Di María, hoje no Paris Saint-Germain. “Eu realmente gosto disso. Foi um apelido que veio da torcida do Vitória, quando estive lá em 2016, porque tínhamos, mais ou menos, estilos de jogo parecidos. É um apelido muito carinhoso. Ele é um jogador incrível, um vencedor, joga por um grande time europeia. Tenho muita admiração pela Di María, então o apelido é muito legal”, disse.
Outro jogador do Paris Saint-Germain que Marinho admira é Neymar O atacante brasileiro iniciou a sua carreira no Santos, venceu a Libertadores de 2011 e tem acompanhado a campanha do clube e incentivado o elenco, algo destacado por Marinho.
“Foi muito legal quando ele fez uma chamada de vídeo e pediu para falar comigo. Já joguei com ele em uma partida beneficente no Maracanã. Ele sempre me trata muito bem. Tenho grande admiração por ele. Ele é um cara que eu realmente quero que ganhe o prêmio (de melhor do mundo da Fifa). Espero que ele ganhe o próximo. Eu sou um grande fã”, disse.
Caso o Santos supere o Palmeiras, estará classificado à final do Mundial de Clubes, podendo enfrentar o Bayern de Munique na decisão. Marinho preferiu não projetar o confronto com o atual vencedor da Liga dos Campeões da Europa, mas também não economizou nos elogios ao time alemão.
“Não há palavras para descrever o Bayern. Eles ganharam a Liga dos Campeões e veja como a conquistaram. Jogar o Mundial de Clubes é algo com que todo jogador sonha, e talvez chegar à final e jogar contra esse time do Bayern seria ainda mais especial. Mas primeiro temos que dar tudo para ganhar a Libertadores. Não estamos pensando no Bayern. Vivemos o presente e temos um jogo muito duro no qual estamos totalmente focados. Mas se vencermos, assim que soar o apito final, estarei pensando no Mundial de Clubes”, declarou.
Elogiado por Tite, que o colocou entre os melhores jogadores em atividade no futebol nacional, Marinho também comentou sobre o sonho de ser convocado pelo treinador e atuar pela seleção brasileira.
“Ouvir o técnico da seleção dizer seu nome deixa você muito feliz. Se eu for convocado pela seleção é por causa do meu trabalho no Santos. Quero me manter dedicado, continuar trabalhando muito aqui não só para que o Tite me chame, mas para que ele tenha a certeza de que pode me colocar em campo sabendo que farei de tudo para ajudá-lo, para ajudar a equipe. Vestir a camisa do meu país seria algo incrível, a realização de um sonho de infância”, concluiu.
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